Tabagismo e câncer de mama: novas evidências de uma associação

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Recentemente foi publicado no British Medical Journal os resultados de um grande estudo envolvendo quase 80 mil mulheres com idade entre 50-79 anos em 40 centros clínicos nos Estados Unidos. O objetivo foi examinar a associação entre tabagismo e o risco de câncer de mama invasivo através de uma metodologia conhecida como estudo de coorte prospectivo. Após um período médio de 10 anos de acompanhamento, identificou-se que em comparação com mulheres que nunca fumaram, as ex-fumantes tiveram um risco 9% maior de desenvolver câncer de mama, sendo que nas mulheres fumantes esse risco foi 16% maior. Entretanto, entre as pacientes fumantes “pesadas”, ou seja, com histórico de mais de 50 anos de tabagismo, o risco de câncer de mama foi até 35% maior do que aquelas que nunca haviam fumado. O risco aumentado de câncer de mama persistiu por até 20 anos após a cessação do tabagismo. A conclusão dos autores do estudo é de que o tabagismo ativo foi associado com um claro aumento no risco de câncer de mama entre as mulheres pós-menopáusicas e houve também evidências de uma possível associação entre fumo passivo e o risco aumentado de câncer de mama.

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