Alguns esmaltes podem provocar alergia e câncer

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Substâncias que podem ser prejudiciais à saúde foram encontradas na maioria dos produtos testados pela ProTeste – Associação de Consumidores. A instituição comparou a qualidade dos esmaltes, considerando a sua durabilidade, abrasividade, tempo de secagem e brilho.

Em geral, os esmaltes trazem vários componentes que podem ser prejudiciais à saúde. Por isso, a concentração dos mais prováveis de serem encontrados nesse tipo de produto foram medidas. Altas concentrações dessas substâncias foram encontradas na maioria dos produtos testados. As substâncias analisadas foram foramdibutyl phtalate (banido em cosméticos, inclusive esmaltes, em toda a Europa), nitrotoluene, toluene e furfural (compostos comprovadamente cancerígenos) – os nomes foram citados da forma como aparecem nos rótulos dos esmaltes.

No caso do dibutyl phtalate e do nitrotoluene, não existem referências na legislação brasileira. Já toluene e furfural não possuem limites para uso em nossa legislação. Analisando pelas normas europeias, a quantidade máxima permitida de toluene é de 25% e a de furfural, 360 mg/kg.

Os únicos produtos brasileiros que poderiam ser comercializados nos países europeus são os da Colorama e os hipoalergênicos da Risqué. Os produtos da Impala (inclusive os da linha hipoalergênica) contêm dibutylphtalate e toluene em concentrações muito altas e os produtos tradicionais da Risqué apresentam nitrotoluene e toluene em grandes quantidades. Por isso, esses produtos receberam uma avaliação ruim nesse item, o que prejudicou sua avaliação final.

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