Para grande parte das pessoas, o dia começa com uma xícara de café. A cafeína, substância psicoativa mais consumida no planeta, já foi apontada como fator para o desenvolvimento de doenças como hipertensão e úlceras, além de provocar abortos, prejudicar o feto e causar dependência. Recentemente, entretanto, novas pesquisas buscam mostrar seus efeitos benéficos para a saúde.
Também presente em chás, mate, chocolates e refrigerantes, entre outros, a cafeína consumida moderadamente pode prevenir a perda de memória causada pelo mal de Alzheimer e o envelhecimento, além de diminuir riscos de diabetes do tipo 2. A substância pode ainda prevenir a doença de Parkinson e aliviar a asma e dores de cabeça, entre outros usos, segundo dados do Journal of Caffeine Research.
Em pesquisa feita também pelo Departamento de Bioquímica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, experimentos com animais comprovaram que doses entre 300 e 400 miligramas diárias de cafeína - o equivalente a três a quatro xícaras de café por dia - ajudam a proteger o cérebro da demência. O efeito em pessoas, segundo a universidade, é semelhante.