Bastante difundida na Europa a partir da década de 90, esta técnica é ainda pouco conhecida no Brasil. Esta técnica se utiliza do Prana, também conhecido como Chi, Ki, ou força vital para harmonizar o fluxo de energia no corpo do paciente.
Há algumas semanas, esteve em Passo Fundo a especialista no assunto, Luana Poitevin, de Portugal. E foi com ela que o Medicina & Saúde conversou para entender como funciona esta técnica, com auxílio da terapeuta ayurvédica, Maria Elisabete Vieira. Confira.
Medicina & Saúde – Como você descreve a Cura Prânica?
Luana Poitevin - Na Cura Prânica nosso campo de energia invisível (a aura) e os centros de energia (chakras) são trabalhados conjuntamente. A função dos chakras é absorver, assimilar e distribuir o Prana (energia vital) por todo o corpo físico (órgãos, glândulas, articulações, coluna vertebral, pele, etc.) assim como realizar a eliminação das energias tóxicas. Situações como estresse, alimentação deficiente, experiências negativas e maus pensamentos levam às perturbações ou bloqueios no fluxo desta energia prânica. O desequilíbrio da energia prânica manifesta-se inicialmente como um distúrbio energético, que afeta nossa aura e o funcionamento dos chakras, posteriormente esse desequilíbrio afeta nosso corpo físico sob a forma de doença. Ao fazermos uso desta técnica a cura pode ocorrer em qualquer nível de vida: físico, mental, psicológico, relacional, espiritual. No nível físico a Cura Prânica pode proporcionar a cura ou garantir um bom nível de qualidade de vida, atuando diretamente sobre a doença e também sobre os efeitos secundários da medicação que a pessoa esteja tomando.
M&S - Quais são os benefícios que uma pessoa adquire ao receber esta terapia?
LP - São inúmeros os benefícios que a Cura Prânica pode proporcionar. Aqui citarei alguns mais relevantes: o reforçar o nível energético; o acelerar o processo de cura; o reduzir o stress físico e mental;
o reforçar o sistema imunológico; o aliviar os efeitos secundários de medicação e quimioterapia; o acalmar a ansiedade, angústia, medos e raivas; o promover emoções positivas e aperfeiçoar a atividade mental.
M&S – Como foi o trabalho realizado em Passo Fundo?
LP - Em 2009, primeira vez que estive no Brasil, recebi o convite de um amigo para passar um tempo aqui em Passo Fundo e oferecer meu trabalho, mas na época minha mente estava na Índia, tanto que em março de 2010 acabei viajando para aquele país. Quando eu voltei da minha experiência na Índia, senti que havia chegado a hora de voltar ao Brasil, mais especificamente a Passo Fundo. Além disto, minha rotinha em Portugal, na cidade do Porto, onde eu moro, estava muito sobrecarregada, com muito trabalho, eu quase não tinha tempo para mim. Era chegada a hora de desacelerar. E também eu estava interessada em realizar um estudo com ervas. Cheguei ao Brasil em junho, fiz atendimentos em São Paulo, logo depois fui visitar a cidade de Salvador. Apesar do convite para permanecer em São Paulo, meu coração me dizia para vir para Passo Fundo, e se tem algo que aprendi em minha vida é ouvir minha intuição. Desde que cheguei fui muito bem acolhida pelas pessoas daqui.
Colaboraram
Maria Elisabete Vieira, terapeuta ayurvédica, especializada em Rejuvenescimento e Estética
www.tsentso.blogspot.com
