Foi desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP) um novo método, bem mais barato e menos invasivo, para aferição da pressão intracraniana. O equipamento, que consegue medir a pressão do crânio sem perfurá-lo, pode melhorar o diagnóstico e o acompanhamento de pacientes que tiveram traumatismo craniano, hidrocefalia acidente vascular cerebral (AVC), meningites e demais doenças do sistema nervoso central.
O método convencional, além de muito caro, traz muitos riscos ao paciente, já que é preciso perfurar o crânio e, com isso, as chances de uma infecção são grandes. Já o sensor desenvolvido, que aguarda ainda aprovação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pode ser colocado sobre a pele ou cabelos.
A técnica já foi testada em animais como ratos, coelhos, ovelhas e porcos, e pode representar um avanço no diagnóstico de doenças do sistema nervoso, já que pode ser aplicada em ambulâncias e consultórios, agilizando procedimentos e resultados.