Cafeína ajuda a prevenir o câncer de pele, aponta pesquisa

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Cafeína ajuda a prevenir o câncer de pele, aponta pesquisa
A cafeína possui muitas virtudes contra os cânceres de pele, confirma um estudo realizado com cobaias e publicado recentemente, o qual explica o mecanismo protetor em nível molecular.
Os cientistas, entre eles, o Dr. Masaoki Kawasumi, da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado de Washington, em Seattle (noroeste dos EUA), o principal autor da pesquisa, modificaram ratos geneticamente para reduzir em sua pele a função da proteína ATR. A proteína desempenha um papel significativo na multiplicação das células da pele danificadas por raios ultravioleta do sol. Estudos precedentes já haviam demonstrado que a cafeína inibia a ATR. Com a proteína neutralizada, essas células seriam destruídas.
Nas experiências com ratos, os que tiveram a ação da ATR fortemente reduzida obtiveram resultados melhores que os outros roedores do grupo que serviu de cobaia. Expostos a raios ultravioleta, eles desenvolveram tumores de pele em três semanas mais tarde do que os demais.
Após 19 semanas de exposição aos raios ultravioletas, os ratos geneticamente modificados tinham 69% menos tumores de pele, e quatro vezes menos cânceres agressivos, afirmam os autores dos trabalhos publicados pela revista “Proceedins of the National Academy of Sciences” (PNAS). A persistência da irradiação acabou por danificar as células da pele dos ratos geneticamente modificados após 34 semanas.
Os resultados indicam que os efeitos protetores da cafeína contra os raios ultravioletas, já documentados em estudos precedentes, explicam-se provavelmente pela neutralização da proteína ATR durante o estágio pré-canceroso, antes que o tumor da pele se desenvolva totalmente, destacam os cientistas. Segundo eles, aplicações de cafeína na pele poderiam contribuir para impedir o aparecimento de cânceres. Além disso, a cafeína absorve os raios ultravioleta, agindo como um protetor solar.

A cafeína possui muitas virtudes contra os cânceres de pele, confirma um estudo realizado com cobaias e publicado recentemente, o qual explica o mecanismo protetor em nível molecular.Os cientistas, entre eles, o Dr. Masaoki Kawasumi, da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado de Washington, em Seattle (noroeste dos EUA), o principal autor da pesquisa, modificaram ratos geneticamente para reduzir em sua pele a função da proteína ATR. A proteína desempenha um papel significativo na multiplicação das células da pele danificadas por raios ultravioleta do sol. Estudos precedentes já haviam demonstrado que a cafeína inibia a ATR. Com a proteína neutralizada, essas células seriam destruídas.Nas experiências com ratos, os que tiveram a ação da ATR fortemente reduzida obtiveram resultados melhores que os outros roedores do grupo que serviu de cobaia. Expostos a raios ultravioleta, eles desenvolveram tumores de pele em três semanas mais tarde do que os demais.Após 19 semanas de exposição aos raios ultravioletas, os ratos geneticamente modificados tinham 69% menos tumores de pele, e quatro vezes menos cânceres agressivos, afirmam os autores dos trabalhos publicados pela revista “Proceedins of the National Academy of Sciences” (PNAS). A persistência da irradiação acabou por danificar as células da pele dos ratos geneticamente modificados após 34 semanas.Os resultados indicam que os efeitos protetores da cafeína contra os raios ultravioletas, já documentados em estudos precedentes, explicam-se provavelmente pela neutralização da proteína ATR durante o estágio pré-canceroso, antes que o tumor da pele se desenvolva totalmente, destacam os cientistas. Segundo eles, aplicações de cafeína na pele poderiam contribuir para impedir o aparecimento de cânceres. Além disso, a cafeína absorve os raios ultravioleta, agindo como um protetor solar.

 

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