Apesar do aumento no número de pais que optam por congelar células-tronco dos cordões umbilicais dos filhos recém-nascidos, apenas seis transplantes do tipo foram realizados no país desde a implantação do banco de sangue de cordão umbilical particulares, sete anos atrás. Em contrapartida, considerando bancos públicos de armazenamento, onde existem cerca de 11 mil bolsas congeladas, já foram feitos 118 transplantes.
Esses dados reascendem a discussão sobre a necessidade de pais optarem pelo congelamento em clínicas particulares, procedimento que tem alto custo e, de acordo com os dados, pouca utilidade. Em média, para a coleta das células dos bebês, os pais pagam cerca de R$ 4 mil. Para que o material permaneça congelado, é preciso desembolsar ainda, em média R$ 900 por ano.
Além disso, conforme a lei, o material retido nos bancos particulares só pode ser usado em transplantes no bebê que teve tais células colhidas, e não em parentes, salvo casos em que houver determinação judicial. Dois seis procedimentos feitos até agora, apenas um ocorreu no bebê, sendo que os cinco restantes foram feitos em parentes próximos mediante autorização da Justiça.