Arritmia conhecida como fibrilação atrial pode causar AVC

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Arritmia conhecida como fibrilação atrial pode causar AVC
A cada cinco minutos um brasileiro morre em decorrência do Acidente Vascular Cerebral (AVC), que mata 100 mil indivíduos por ano no país. O que pouca gente sabe é que o AVC, popularmente chamado de derrame, pode ser desencadeado por um problema no ritmo do coração.
O tipo de arritmia cardíaca mais frequente na população mundial - a fibrilação atrial - aumenta em cinco vezes o risco de AVC. Um em cada seis derrames são causados pelo problema, que provoca a formação de coágulos dentro do coração, que podem chegar até o cérebro e entupir um vaso sanguíneo, ocasionando o AVC.
Para prevenir o problema, três remédios e uma cirurgia por cateter são as novas armas dos médicos. Todo esse esforço se explica pelo fato de nenhum problema de saúde matar mais brasileiros do que os acidentes vasculares cerebrais, segundo dados do Ministério da Saúde.
Na tentativa de evitar o AVC, um dos tratamentos que tem sido usado em pacientes com fibrilação atrial é a cirurgia que usa uma prótese levada por cateter para fechar o apêndice do átrio esquerdo, evitando coágulos e, consequentemente, o derrame.
A cirurgia é uma alternativa ao uso dos anticoagulantes, forma mais tradicional de evitar a formação de trombos e o derrame, disponível há 50 anos. O problema é que muitos pacientes não podem fazer uso desses medicamentos (varfarina) por causa de efeitos colaterais, da necessidade de exames frequentes para acompanhar os níveis de coagulação e das interações da droga com alimentos e com outros medicamentos.
Entretanto, em agosto deste ano, foi lançado no Brasil um anticoagulante que promete menos efeitos colaterais, dispensa o monitoramento da coagulação e pode ser uma possibilidade para que muitos pacientes que hoje são impedidos de fazer tratamento com esses remédios possam se prevenir contra o derrame. O único problema é o preço - um mês de tratamento não custa menos de R$ 165. Em contrapartida, a varfarina custa um oitavo disso.
O princípio ativo desse novo remédio, liberado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), se chama dabigatrana. A agência liberou o consumo do medicamento com base em um estudo com 18 mil pacientes pago pelo fabricante, a Boehringer Ingelheim. A pesquisa afirma que a droga é tão eficaz quanto a varfarina na prevenção dos coágulos causados pela fibrilação atrial. Duas drogas, a apixabana, da Bristol-Myers Squibb, e rivaroxabana, da Bayer, já foram alvo de estudos e aguardam aprovação para a prevenção de derrames.
A cada cinco minutos um brasileiro morre em decorrência do Acidente Vascular Cerebral (AVC), que mata 100 mil indivíduos por ano no país. O que pouca gente sabe é que o AVC, popularmente chamado de derrame, pode ser desencadeado por um problema no ritmo do coração.O tipo de arritmia cardíaca mais frequente na população mundial - a fibrilação atrial - aumenta em cinco vezes o risco de AVC. Um em cada seis derrames são causados pelo problema, que provoca a formação de coágulos dentro do coração, que podem chegar até o cérebro e entupir um vaso sanguíneo, ocasionando o AVC.Para prevenir o problema, três remédios e uma cirurgia por cateter são as novas armas dos médicos. Todo esse esforço se explica pelo fato de nenhum problema de saúde matar mais brasileiros do que os acidentes vasculares cerebrais, segundo dados do Ministério da Saúde.Na tentativa de evitar o AVC, um dos tratamentos que tem sido usado em pacientes com fibrilação atrial é a cirurgia que usa uma prótese levada por cateter para fechar o apêndice do átrio esquerdo, evitando coágulos e, consequentemente, o derrame.A cirurgia é uma alternativa ao uso dos anticoagulantes, forma mais tradicional de evitar a formação de trombos e o derrame, disponível há 50 anos. O problema é que muitos pacientes não podem fazer uso desses medicamentos (varfarina) por causa de efeitos colaterais, da necessidade de exames frequentes para acompanhar os níveis de coagulação e das interações da droga com alimentos e com outros medicamentos.Entretanto, em agosto deste ano, foi lançado no Brasil um anticoagulante que promete menos efeitos colaterais, dispensa o monitoramento da coagulação e pode ser uma possibilidade para que muitos pacientes que hoje são impedidos de fazer tratamento com esses remédios possam se prevenir contra o derrame. O único problema é o preço - um mês de tratamento não custa menos de R$ 165. Em contrapartida, a varfarina custa um oitavo disso.O princípio ativo desse novo remédio, liberado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), se chama dabigatrana. A agência liberou o consumo do medicamento com base em um estudo com 18 mil pacientes pago pelo fabricante, a Boehringer Ingelheim. A pesquisa afirma que a droga é tão eficaz quanto a varfarina na prevenção dos coágulos causados pela fibrilação atrial. Duas drogas, a apixabana, da Bristol-Myers Squibb, e rivaroxabana, da Bayer, já foram alvo de estudos e aguardam aprovação para a prevenção de derrames.

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