Os passo-fundenses viram nascer, nos anos de 1914 e 1918, duas das principais instituições de saúde do estado, os hospitais da Cidade e São Vicente de Paulo, respectivamente. Mais tarde, em 1952, veio o Hospital Municipal. E a história não parou por aí, pois são várias hoje as instituições hospitalares que se instalaram em Passo Fundo.
Um dos principais capítulos que contam a história da medicina no município aconteceu em 1990, quando foi realizado o primeiro transplante de coração em um hospital do interior do estado. O paciente foi Itamar de Souza, de 14 anos. Depois de ter realizado uma cirurgia para a troca da válvula mitral do coração, procedimento a que se submeteu aos nove anos de idade, os médicos perceberam que a válvula estava se deteriorando lhe deram seis meses de vida.
Vindo do interior de Ciríaco, estava internado no Hospital São Vicente de Paulo, onde ele e os pais esperavam por uma resposta que pudesse tirar-lhes da angústia. A equipe médica, então, resolveu dar um grande e ousado passo: um transplante de coração. Mas se a cirurgia fosse realmente marcada, Passo Fundo entraria para a história como a primeira cidade, fora as capitais, a realizar um transplante de coração.
Os médicos então confirmaram aos pais e ao menino que a melhor opção seria o transplante. E foi assim que a equipe, então liderada pelo medido Luís Sérgio Fragomeni, o Hospital São Vicente de Paulo e Passo Fundo tiveram seu grande marco na história da medicina. Até hoje, a cidade figura como a primeira do interior de um estado a realizar um transplante de coração e no paciente até então mais jovem do estado. Tudo isso aconteceu no dia 15 de junho de 1990.
Era uma sexta-feira e o procedimento seria realizado à noite. Momentos antes da cirurgia, Itamar questionava a equipe médica se, com um novo coração batendo em seu peito, continuaria gostando das mesmas pessoas. A dúvida, segundo os médicos, é a mesma em quase todos os pacientes que sabem que serão submetidos ao transplante.
Eram 19 horas quando a equipe deu início à cirurgia. Horas depois, o novo coração estava lá. Poucos segundos se passaram, mas a apreensão era geral e a expectativa parecia durar horas. A grande dúvida? Se o coração voltaria a bater. Felizmente, a emoção tomou conta da equipe quando. Logo em seguida, o novo coração de Itamar começava bater, dando mostrar de que a cirurgia tinha sido um sucesso. Por volta das 24 horas, a equipe deu por encerrada a cirurgia. Bastava esperar que o paciente acordasse.
No sábado, dia seguinte, 16 de junho, por volta das 10 horas da manhã, Itamar já conversava com médicos e enfermeiros e pedia para assistir ao jogo da Copa do Mundo daquela tarde, quando o Brasil jogaria contra a Costa Rica.
Com carinho e atenção, todos os médicos, enfermeiros e equipe de saúde ensinaram-lhe como deveria se comportar nos próximos meses. E no dia 14 de julho, 29 dias após a cirurgia, Itamar despedia-se de todos, tendo como destino a casa dos pais, em Ciríaco.
Porém, Itamar viveria menos de três meses. Na noite de 1º de outubro, ele teve que retornar ao Hospital São Vicente de Paulo. Uma grande infecção havia tomado o organismo do menino. Ele tinha contraído o ciclomegalovírus, para o qual não existia tratamento na época. Não resistindo à gravidade, Itamar faleceu na madrugada seguinte, deixando tristeza em toda uma comunidade muito esperançosa em sua recuperação.
Os passo-fundenses viram nascer, nos anos de 1914 e 1918, duas das principais instituições de saúde do estado, os hospitais da Cidade e São Vicente de Paulo, respectivamente. Mais tarde, em 1952, veio o Hospital Municipal. E a história não parou por aí, pois são várias hoje as instituições hospitalares que se instalaram em Passo Fundo.Um dos principais capítulos que contam a história da medicina no município aconteceu em 1990, quando foi realizado o primeiro transplante de coração em um hospital do interior do estado. O paciente foi Itamar de Souza, de 14 anos. Depois de ter realizado uma cirurgia para a troca da válvula mitral do coração, procedimento a que se submeteu aos nove anos de idade, os médicos perceberam que a válvula estava se deteriorando lhe deram seis meses de vida.Vindo do interior de Ciríaco, estava internado no Hospital São Vicente de Paulo, onde ele e os pais esperavam por uma resposta que pudesse tirar-lhes da angústia. A equipe médica, então, resolveu dar um grande e ousado passo: um transplante de coração. Mas se a cirurgia fosse realmente marcada, Passo Fundo entraria para a história como a primeira cidade, fora as capitais, a realizar um transplante de coração.Os médicos então confirmaram aos pais e ao menino que a melhor opção seria o transplante. E foi assim que a equipe, então liderada pelo medido Luís Sérgio Fragomeni, o Hospital São Vicente de Paulo e Passo Fundo tiveram seu grande marco na história da medicina. Até hoje, a cidade figura como a primeira do interior de um estado a realizar um transplante de coração e no paciente até então mais jovem do estado. Tudo isso aconteceu no dia 15 de junho de 1990.Era uma sexta-feira e o procedimento seria realizado à noite. Momentos antes da cirurgia, Itamar questionava a equipe médica se, com um novo coração batendo em seu peito, continuaria gostando das mesmas pessoas. A dúvida, segundo os médicos, é a mesma em quase todos os pacientes que sabem que serão submetidos ao transplante.Eram 19 horas quando a equipe deu início à cirurgia. Horas depois, o novo coração estava lá. Poucos segundos se passaram, mas a apreensão era geral e a expectativa parecia durar horas. A grande dúvida? Se o coração voltaria a bater. Felizmente, a emoção tomou conta da equipe quando. Logo em seguida, o novo coração de Itamar começava bater, dando mostrar de que a cirurgia tinha sido um sucesso. Por volta das 24 horas, a equipe deu por encerrada a cirurgia. Bastava esperar que o paciente acordasse.No sábado, dia seguinte, 16 de junho, por volta das 10 horas da manhã, Itamar já conversava com médicos e enfermeiros e pedia para assistir ao jogo da Copa do Mundo daquela tarde, quando o Brasil jogaria contra a Costa Rica.Com carinho e atenção, todos os médicos, enfermeiros e equipe de saúde ensinaram-lhe como deveria se comportar nos próximos meses. E no dia 14 de julho, 29 dias após a cirurgia, Itamar despedia-se de todos, tendo como destino a casa dos pais, em Ciríaco.Porém, Itamar viveria menos de três meses. Na noite de 1º de outubro, ele teve que retornar ao Hospital São Vicente de Paulo. Uma grande infecção havia tomado o organismo do menino. Ele tinha contraído o ciclomegalovírus, para o qual não existia tratamento na época. Não resistindo à gravidade, Itamar faleceu na madrugada seguinte, deixando tristeza em toda uma comunidade muito esperançosa em sua recuperação.