Coração artificial recupera paciente

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Primeiro caso registrado no Brasil, o comerciante Sérgio Alexandre Genaro, 48 anos, recuperou as funções cardíacas depois de usar um coração artificial por dois meses e teve alta semana passada. Sérgio sofria de insuficiência cardíaca grave, mas só descobriu o problema quando fez exames para uma cirurgia renal. Foi, então, transferido para o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), do Sistema Único de Saúde (SUS). “Só 30% do meu coração estava funcionando, por isso fui submetido a uma cirurgia de ponte de safena”, conta Sérgio.
O chefe de cirurgia do Instituto e cirurgião cardiovascular, Alexandre Siciliano, explica que foi feita uma operação de ponte de safena, mas o coração não suportou o trauma e precisou do implante do ventrículo artificial. "É um aparelho, disponível no INC, que fica fora do corpo por até seis meses, até que o paciente encontre um doador”, explica o médico. A boa notícia é que apenas com o implante do ventrículo artificial o coração de Sérgio Alexandre recuperou as funções e ele não vai precisar mais de um transplante.
“Achei que meu coração não fosse aguentar, que eu fosse morrer. Nasci de novo”, desabafa o paciente. Segundo o cirurgião Alexandre Siciliano, a expectativa é que Sérgio tenha pouquíssima ou nenhuma limitação. “Foi ótimo isso acontecer. Quantos outros pacientes vão poder ter a esperança de sair do hospital com o próprio coração”, festeja Ana Lúcia Genaro, irmã de Sérgio.
“Agora é vida nova. Quero passear, quero sair, quero aproveitar o meu coração ao máximo possível para me proporcionar bons momentos”, comemora Sérgio. O comerciante está internado e se recuperando bem na Unidade de Insuficiência Cardíaca e Transplante Cardíaco (UICTC).
Segundo o Secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, casos como o de Sérgio apenas reforçam a importância das ações do Ministério da Saúde de inovar e qualificar o SUS. "O nosso foco não é apenas fazer as contas com que é possível pagar ou não. Mas como a gente direciona a inovação para viabilizar o acesso à saúde com a qualidade que a população precisa. Ou seja, é uma agenda para viabilizar a inovação a serviço da população brasileira."
Coração recuperado
O uso do ventrículo artificial para recuperação de corações comprometidos pode ser uma boa alternativa de tratamento. No transplante, além dos riscos inerentes a realização de uma nova cirurgia após o implante de ventrículo artificial e da revascularização, os pacientes passam a depender de medicamentos contra a rejeição do órgão, os chamados imunosupressores. Mas o principal problema não está na cirurgia em si, e sim no tempo de espera. Sem o uso de ventrículos artificiais, o paciente fica sujeito ao aparecimento de um coração compatível, o que, para pessoas com insuficiência cardíaca grave, pode significar morrer na fila. Além de tudo, o coração é um órgão de rápida deterioração. Nos EUA, corações artificiais externos são usados em 30% a 40% dos pacientes que esperam por um coração compatível e um pouco menos de 5 % destes pacientes têm o coração doente recuperado e passam a não precisar mais do transplante.
Primeiro caso registrado no Brasil, o comerciante Sérgio Alexandre Genaro, 48 anos, recuperou as funções cardíacas depois de usar um coração artificial por dois meses e teve alta semana passada. Sérgio sofria de insuficiência cardíaca grave, mas só descobriu o problema quando fez exames para uma cirurgia renal. Foi, então, transferido para o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), do Sistema Único de Saúde (SUS). “Só 30% do meu coração estava funcionando, por isso fui submetido a uma cirurgia de ponte de safena”, conta Sérgio.O chefe de cirurgia do Instituto e cirurgião cardiovascular, Alexandre Siciliano, explica que foi feita uma operação de ponte de safena, mas o coração não suportou o trauma e precisou do implante do ventrículo artificial. "É um aparelho, disponível no INC, que fica fora do corpo por até seis meses, até que o paciente encontre um doador”, explica o médico. A boa notícia é que apenas com o implante do ventrículo artificial o coração de Sérgio Alexandre recuperou as funções e ele não vai precisar mais de um transplante.“Achei que meu coração não fosse aguentar, que eu fosse morrer. Nasci de novo”, desabafa o paciente. Segundo o cirurgião Alexandre Siciliano, a expectativa é que Sérgio tenha pouquíssima ou nenhuma limitação. “Foi ótimo isso acontecer. Quantos outros pacientes vão poder ter a esperança de sair do hospital com o próprio coração”, festeja Ana Lúcia Genaro, irmã de Sérgio.“Agora é vida nova. Quero passear, quero sair, quero aproveitar o meu coração ao máximo possível para me proporcionar bons momentos”, comemora Sérgio. O comerciante está internado e se recuperando bem na Unidade de Insuficiência Cardíaca e Transplante Cardíaco (UICTC).Segundo o Secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, casos como o de Sérgio apenas reforçam a importância das ações do Ministério da Saúde de inovar e qualificar o SUS. "O nosso foco não é apenas fazer as contas com que é possível pagar ou não. Mas como a gente direciona a inovação para viabilizar o acesso à saúde com a qualidade que a população precisa. Ou seja, é uma agenda para viabilizar a inovação a serviço da população brasileira."
Coração recuperadoO uso do ventrículo artificial para recuperação de corações comprometidos pode ser uma boa alternativa de tratamento. No transplante, além dos riscos inerentes a realização de uma nova cirurgia após o implante de ventrículo artificial e da revascularização, os pacientes passam a depender de medicamentos contra a rejeição do órgão, os chamados imunosupressores. Mas o principal problema não está na cirurgia em si, e sim no tempo de espera. Sem o uso de ventrículos artificiais, o paciente fica sujeito ao aparecimento de um coração compatível, o que, para pessoas com insuficiência cardíaca grave, pode significar morrer na fila. Além de tudo, o coração é um órgão de rápida deterioração. Nos EUA, corações artificiais externos são usados em 30% a 40% dos pacientes que esperam por um coração compatível e um pouco menos de 5 % destes pacientes têm o coração doente recuperado e passam a não precisar mais do transplante.

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