Esquizofrenia e doenças do fígado

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Um estudo inédito desenvolvido pelo Laboratório Nacional de Células-tronco da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) poderá revolucionar o tratamento de pacientes com esquizofrenia. A pesquisa conhecida como modelagem de doenças envolve 11 pacientes. De acordo com Stevens Rehen, especialista em células-tronco e professor do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, o objetivo é criar medicamentos eficazes para o tratamento da esquizofrenia com base nas características identificadas das células-tronco destes pacientes que foram diferenciadas (induzidas) em neurônios. Segundo o pesquisador, uma das descobertas é que o cérebro dos esquizofrênicos consome oxigênio, mas não produz mais energia e, sim, mais radicais livres, o que segundo Rehen é prejudicial ao organismo e pode estar associado a alguns aspectos da esquizofrenia.

O hematologista, Eduardo Rego, que é um dos coordenadores, explica ainda que várias doenças hematológicas benignas e malignas são candidatas a terapia celular, como as leucemias, além de beneficiarem outras áreas da medicina. “Quando estudamos quais os mecanismos que fazem uma célula de um tecido ou órgão, abre-se uma oportunidade para novos tratamentos das doenças genéticas, degenerativas ou malignas e, portanto, todas as especialidades médicas podem se beneficiar”, relata.

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