Com que idade as crianças devem começar a falar?

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A partir dos oito meses de idade é comum que os bebês comecem a emitir os primeiros sons que se parecem com palavras. Conforme o estímulo em casa, pelos pais, e até mesmo nas escolas de educação infantil, a criança vai desenvolver mais a fala. Mas é muito importante que desde bebê, a criança seja realmente estimulada, porém sem atropelos, respeitando o seu próprio desenvolvimento.
E se caso existam dúvidas a este respeito, o profissional a ser procurado é o fonoaudiólogo. Foi por isso que o Medicina & Saúde conversou com Naíma Thans, fonoaudióloga que atua nas áreas de voz, linguagem, fala e motricidade orofacial. Confira!
Medicina & Saúde - Com que idade a criança, ou o bebê, começa a balbuciar os primeiros sons?
Naíma Thans - A primeira forma de comunicação do bebê é através do choro. Logo se iniciam, por volta dos oito meses de idade, os balbucios que são muitas vezes estimulados pelo adulto. Esse estímulo é muito importante para o desenvolvimento da linguagem.
M&S - A fala propriamente dita deve começar a partir de que idade?
NT - A fala com enunciados de duas palavras inicia-se com um ano e meio. Porém algumas crianças com um ano já estão com esse vocabulário formado. O desenvolvimento do vocabulário depende dos estímulos que essa criança recebe no ambiente em que vive. Até os dois anos, considera-se que a criança ainda está com a linguagem em desenvolvimento, sendo o ambiente o fator determinante para que este desenvolvimento ocorra de forma adequada.
M&S - A chamada “língua presa” deve ser corrigida? Quais os métodos para isso?
NT - O freio lingual curto, a chamada “língua presa”, é avaliada pelo dentista e fonoaudiólogo se há necessidade ou não de intervenção. Se necessário, através de um simples corte no freio lingual a criança supera a dificuldade de fala que possui. Muitas crianças, com essa alteração apresentam dificuldades, principalmente nos sons do R e L. Muitas vezes com os exercícios fonoaudiológicos essa dificuldade tende a desaparecer, porém quando isto não ocorre há necessidade de realizar o procedimento citado acima,sendo o dentista o profissional apto para realizar esse procedimento.

A partir dos oito meses de idade é comum que os bebês comecem a emitir os primeiros sons que se parecem com palavras. Conforme o estímulo em casa, pelos pais, e até mesmo nas escolas de educação infantil, a criança vai desenvolver mais a fala. Mas é muito importante que desde bebê, a criança seja realmente estimulada, porém sem atropelos, respeitando o seu próprio desenvolvimento.E se caso existam dúvidas a este respeito, o profissional a ser procurado é o fonoaudiólogo. Foi por isso que o Medicina & Saúde conversou com Naíma Thans, fonoaudióloga que atua nas áreas de voz, linguagem, fala e motricidade orofacial. Confira!

Medicina & Saúde - Com que idade a criança, ou o bebê, começa a balbuciar os primeiros sons?

Naíma Thans - A primeira forma de comunicação do bebê é através do choro. Logo se iniciam, por volta dos oito meses de idade, os balbucios que são muitas vezes estimulados pelo adulto. Esse estímulo é muito importante para o desenvolvimento da linguagem.


M&S - A fala propriamente dita deve começar a partir de que idade?

NT - A fala com enunciados de duas palavras inicia-se com um ano e meio. Porém algumas crianças com um ano já estão com esse vocabulário formado. O desenvolvimento do vocabulário depende dos estímulos que essa criança recebe no ambiente em que vive. Até os dois anos, considera-se que a criança ainda está com a linguagem em desenvolvimento, sendo o ambiente o fator determinante para que este desenvolvimento ocorra de forma adequada.


M&S - A chamada “língua presa” deve ser corrigida? Quais os métodos para isso?

NT - O freio lingual curto, a chamada “língua presa”, é avaliada pelo dentista e fonoaudiólogo se há necessidade ou não de intervenção. Se necessário, através de um simples corte no freio lingual a criança supera a dificuldade de fala que possui. Muitas crianças, com essa alteração apresentam dificuldades, principalmente nos sons do R e L. Muitas vezes com os exercícios fonoaudiológicos essa dificuldade tende a desaparecer, porém quando isto não ocorre há necessidade de realizar o procedimento citado acima,sendo o dentista o profissional apto para realizar esse procedimento.

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