Praticamente todo mundo já conviveu com uma mulher nos seus dias de fúria mensal. Ela pensa em arremessar sapatos, copos e tantos outros objetos e, de repente, se cansa, senta na cadeira e desaba num choro tão sem motivo quanto a vontade de jogar algo na cabeça de alguém.Algum problema nisso? Talvez se essa mulher estiver com TPM (Tensão Pré Menstrual), não. Mesmo assim, ninguém suporta essas alterações repentinas de humor e no organismo (nem mesmo as mulheres, podem acreditar). No entanto, é fato: a maioria das mulheres tem TPM e isso não é invenção ou desculpa.A TPM é o conjunto de sintomas físicos e comportamentais que geralmente atingem as mulheres na segunda metade do ciclo menstrual. Segundo especialistas, quando pelo menos um dos sintomas é recorrente, a síndrome existente é a mais branda e pode ser controlada com mudança de hábitos alimentares e estilo de vida.Por outro lado, se a mulher apresenta pelo menos cinco sintomas (um deles, obrigatoriamente, emocional) em sete ciclos ao longo de um ano, é caracterizada a forma mais séria do problema, conhecida como Síndrome Disfórica Pré-Menstrual. A indicação é procurar um médico para um tratamento com anticoncepcionais ou antidepressivos.
A síndrome
TPM é um conjunto de sintomas físicos e comportamentais que ocorrem na segunda metade do ciclo menstrual podendo ser tão severos a ponto de interfirem significativamente na vida da mulher. Trata-se de uma desordem neuropsicoendócrina com sintomas que afetam a mulher na esfera biológica, psicológica e social.
Sintomas mais comuns
Por ordem de frequência, os principais sintomas são desconforto abdominal, mastalgia, cefaleia, fadiga, irritabilidade, tensão, humor deprimido, humor lábil, aumento do apetite, esquecimento e dificuldade de concentração, acne, hipersensibilidade aos estímulos, raiva, choro fácil, calorões, palpitações e tonturas.