Quanto mais vezes uma mulher experimenta a insônia e outros problemas de sono, mais provavelmente ela poderá desenvolver fibromialgia, 10 anos mais tarde. A descoberta é de um estudo norueguês, o maior até agora realizado sobre o tema. O risco de desenvolver a doença aumenta com a gravidade dos problemas de sono. Esta associação é mais forte entre mulheres de meia-idade e idosas do que entre mulheres mais jovens.
Quanto mais vezes uma mulher experimenta a insônia e outros problemas de sono, mais provavelmente ela poderá desenvolver fibromialgia, 10 anos mais tarde. A descoberta é de um estudo norueguês, o maior até agora realizado sobre o tema. O risco de desenvolver a doença aumenta com a gravidade dos problemas de sono. Esta associação é mais forte entre mulheres de meia-idade e idosas do que entre mulheres mais jovens.
Os resultados deste estudo prospectivo - Sleep Problems and Risk of Fibromyalgia: Longitudinal Data from the Norwegian HUNT Study - com base em 10 anos de análise de dados, aparecem no Arthritis & Rheumatism, jornal publicado pelo Colégio Americano de Reumatologia.Com base em pesquisas internacionais, a incidência da fibromialgia é de 1% a 5% na população em geral. Nos serviços de Clínica Médica, essa frequência é em torno de 5% e nos pacientes hospitalizados, 7,5%. Na Clínica Reumatológica, por sua vez, essa síndrome é detectada entre 14% dos atendimentos.
No Brasil, alguns trabalhos falam a favor de uma prevalência em torno de 10% da população e salientam a influência de fatores sócio-econômicos. A fibromialgia é mais frequente no sexo feminino, que corresponde a 80% dos casos. Em média, a idade do seu início varia entre 29 e 37 anos, sendo a idade de seu diagnóstico entre 34 e 57 anos. Os sintomas de dor, fadiga e distúrbios do sono tendem a instalar-se lentamente na vida adulta, no entanto, 25% dos casos referem apresentar estes sintomas desde a infância.