O segmento global de fitoterápicos movimenta bilhões de dólares todos os anos e, somente no Brasil, estimativas apontam que ele movimenta cerca de R$ 1 bilhão por ano. “Nos últimos anos, segundo projeções do Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais (IBPM), o crescimento desse mercado no mundo foi de aproximadamente 6% a 7%.
Ascensão que pode ser atribuída ao amadurecimento da indústria farmacêutica como um todo e a uma mudança no comportamento da população, que tem buscado e optado mais por terapias alternativas, sem abrir mão da eficácia e segurança que um medicamento oferece”, argumenta Bruno Gallerani, gerente de marca OTC do laboratório Takeda. Nos últimos anos, estudo realizado pelo Centro Psicológico de Controle do Estresse com cerca de 3.000 pessoas indicou que 35% dos brasileiros analisados apresentam nível de estresse que traz algum comprometimento à saúde.
A biodiversidade brasileira, o momento econômico positivo do país e os constantes investimentos em pesquisa provocam uma percepção otimista de crescimento do segmento fitoterápico no mercado farmacêutico nacional. E diante do cenário competitivo, o desafio das indústrias farmacêuticas, com relação aos medicamentos fitoterápicos, está em oferecer, cada vez mais, informações claras sobre a eficácia e segurança comprovadas por meio dos processos de aprovação e registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde (MS).