O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o Secretário de Vigilância em Saúde (SVS), Jarbas Barbosa, apresentaram na tarde de hoje a situação da dengue nos municípios prioritários e o balanço dos números da doença em todo o País no período de 1º de janeiro a 11 de fevereiro deste ano. Segundo Jarbas Barbosa, houve redução de 62% dos casos de dengue e de 66% no número de óbitos causados pela doença no País durante esse período. Além disso, houve queda de 86% no número de casos graves notificados.
O Levantamento Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) também foi apresentado. O primeiro levantamento de 2012 foi realizado em 536 municípios e demonstra que 180 deles estão em situação satisfatória, 265 em alerta e 91 têm risco de surto. De acordo com o LIRAa, os municípios em risco de surto concentram-se principalmente nos estados da Bahia, Maranhão e São Paulo. ”O fato de termos queda de casos ou óbitos não significa que temos que diminuir a prevenção. Estamos monitorando fortemente e entrando em contato com as secretarias estaduais de saúde para conter a doença. Distribuímos o LIRAa a elas para permitir ações específicas nos bairros para conter a doença “, disse o secretário da SVS.
Jarbas Barbosa ainda ressaltou que já foram comprados e distribuídos cerca de 13 mil kits de diagnósticos. Cada um deles possibilita 96 testes. “Os testes nos ajudam a caracterizar se há transmissão de dengue em determinado local. Estamos, também, distribuindo 450 mil cartazes com dicas de combate à dengue em todo o País. E em março vamos nos reunir com as secretarias de saúde de mais de mil municípios para mobilizar e revisar as ações”, detalhou.
O ministro Alexandre Padilha finalizou a apresentação lembrando que os resultados de agora são decorrentes dos esforços iniciados em agosto de 2011. “Um fato importante é que aumentamos, desde o ano passado, o número de municípios que participam do levantamento dos dados (LIRAa). Então, reafirmamos que a redução do número de casos e óbitos revela a importância de manutenção da mobilização, porque ainda temos dois grandes desafios para conter a dengue: saneamento básico e cuidado com o lixo”, destacou o ministro.
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