Idosos têm mais inflamação das pálpebras no calor

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As altas temperaturas do verão aumentam os casos de inflamação das pálpebras, também conhecida como blefarite. Nos meses quentes, os consultórios oftalmológicos lotam de pacientes com pálpebras inchadas, olhos vermelhos, visão flutuante, coceira, sensibilidade à luz e desconforto ocular no período da manhã.

As altas temperaturas do verão aumentam os casos de inflamação das pálpebras, também conhecida como blefarite. Nos meses quentes, os consultórios oftalmológicos lotam de pacientes com pálpebras inchadas, olhos vermelhos, visão flutuante, coceira, sensibilidade à luz e desconforto ocular no período da manhã.

O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto explica que estes são os principais sintomas da blefarite. O diagnóstico é feito em exame de rotina com aplicação de teste de Schirmer, padrão para medir a produção da lágrima. A ruptura do filme lacrimal antes de 15 segundos é um alerta de blefarite. Ele afirma que a doença ocorre em qualquer faixa etária. Mas, atinge mais quem tem idade superior a 60 anos e mulheres que abusam do uso de maquiagem.

Isso porque, o envelhecimento diminui a produção da lágrima que evapora ainda mais no calor. Alterações hormonais, queda da resistência às bactérias que ganham força nos ambientes quentes e uso de medicamentos para tratar doenças auto-imunes também facilitam o desenvolvimento da blefarite entre idosos.

Já o uso excessivo de maquiagem pode obstruir ou inflamar as glândulas na borda das pálpebras, responsáveis pela produção da camada oleosa da lágrima que controla a evaporação do filme lacrimal. Por isso, a blefarite agrava o olho seco, pode causar infecções na superfície ocular e comprometer a qualidade da visão depois da cirurgia de catarata.
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