Como recomeçar... o casamento acabou
Por Cristina Santana
No início do namoro tudo era maravilhoso, adoravam passear no shopping, assistirem toda semana os lançamentos cinematográficos, os planos durante o noivado; pesquisa dos buffets, jantares de negócios, viagens, acreditou-se que seria para sempre. Mesmo diante de tantos atritos e insultos a separação nunca passava pelos pensamentos, nunca foi uma alternativa. Bem vindo à realidade, nem tudo acontece da forma planejada.
O amor acabou e o que resta? Mágoa, muita dor, frustração. Essa é a resposta da pessoa pessimista, mergulhada na perda, que não vê que as situações apresentam pontos positivos e negativos. A dor da perda do companheiro (a) a quem fez juras parece ainda uma ferida aberta, dilacerando o dia a dia, deixando o sol sem brilho, a vida sem cor, qualquer comida sem sabor! Mesmo depois de meses e, em alguns casos, até anos. É comum por algum tempo sentir desamparo, aperto no peito, extrema tristeza ao ver roupas, fotos, sentir o cheiro. O epílogo do sagrado casamento é uma forma de luto; você muitas sem desejar tem que continuar o caminho só. Os sonhos e planos foram interrompidos.
Já parou para pensar se ele (a) era tão bom assim, ou você tinha projetado seus desejos e idealizado? Os atritos aconteciam porque o outro era difícil ou você queria transformá-lo? É fundamental ressaltar que a falência de uma instituição não ocorre instantaneamente, pelo contrário, é um período longo que ambos contribuem. Todavia depois do estrago efetivado, resta juntar os pedaços que sobraram e descobrir novos caminhos, planejar novas estratégias. A separação deixa qualquer indivíduo inseguro, vulnerável. Alguns dizem que os homens sofrem mais por não compartilharem, talvez por machismo, para manterem a postura de forte.
Independente do sexo a dor é real, e a palavra de ordem é “REAGIR”. Agora, mesmo sofrendo há mais tempo para refletir, avaliar, investir em sua dignidade, seu bem-estar, cuidar do seu interior, fortalecer suas emoções. A vida está te oferecendo uma nova possibilidade de reescrever sua trajetória, mudando sem sua permissão a direção. Você tem diversas alternativas, entre elas ficar chorando, amargo, resmungando, e seus amigos se afastando. Ou encarar, saber que a ferida esta cicatrizando, mas você decidiu lutar, lutar pela vida, pela felicidade, por você, pelas outras boas novas que ainda acontecerão. Já decidiu de que lado ficará?
Cristina Santana é psicóloga clínica e psicoterapeuta
Por Cristina Santana
No início do namoro tudo era maravilhoso, adoravam passear no shopping, assistirem toda semana os lançamentos cinematográficos, os planos durante o noivado; pesquisa dos buffets, jantares de negócios, viagens, acreditou-se que seria para sempre. Mesmo diante de tantos atritos e insultos a separação nunca passava pelos pensamentos, nunca foi uma alternativa. Bem vindo à realidade, nem tudo acontece da forma planejada.
O amor acabou e o que resta? Mágoa, muita dor, frustração. Essa é a resposta da pessoa pessimista, mergulhada na perda, que não vê que as situações apresentam pontos positivos e negativos. A dor da perda do companheiro (a) a quem fez juras parece ainda uma ferida aberta, dilacerando o dia a dia, deixando o sol sem brilho, a vida sem cor, qualquer comida sem sabor! Mesmo depois de meses e, em alguns casos, até anos. É comum por algum tempo sentir desamparo, aperto no peito, extrema tristeza ao ver roupas, fotos, sentir o cheiro. O epílogo do sagrado casamento é uma forma de luto; você muitas sem desejar tem que continuar o caminho só. Os sonhos e planos foram interrompidos.
Já parou para pensar se ele (a) era tão bom assim, ou você tinha projetado seus desejos e idealizado? Os atritos aconteciam porque o outro era difícil ou você queria transformá-lo? É fundamental ressaltar que a falência de uma instituição não ocorre instantaneamente, pelo contrário, é um período longo que ambos contribuem. Todavia depois do estrago efetivado, resta juntar os pedaços que sobraram e descobrir novos caminhos, planejar novas estratégias. A separação deixa qualquer indivíduo inseguro, vulnerável. Alguns dizem que os homens sofrem mais por não compartilharem, talvez por machismo, para manterem a postura de forte.
Independente do sexo a dor é real, e a palavra de ordem é “REAGIR”. Agora, mesmo sofrendo há mais tempo para refletir, avaliar, investir em sua dignidade, seu bem-estar, cuidar do seu interior, fortalecer suas emoções. A vida está te oferecendo uma nova possibilidade de reescrever sua trajetória, mudando sem sua permissão a direção. Você tem diversas alternativas, entre elas ficar chorando, amargo, resmungando, e seus amigos se afastando. Ou encarar, saber que a ferida esta cicatrizando, mas você decidiu lutar, lutar pela vida, pela felicidade, por você, pelas outras boas novas que ainda acontecerão. Já decidiu de que lado ficará?
Cristina Santana é psicóloga clínica e psicoterapeuta