Um novo estudo publicado na primeira semana de fevereiro na revista médica New England Journal of Medicine revelou que pacientes que fazem teste para detectar a osteoporose e têm resultado normal aos 65 anos podem esperar até 15 anos para a próxima densitometria óssea.
Um novo estudo publicado na primeira semana de fevereiro na revista médica New England Journal of Medicine revelou que pacientes que fazem teste para detectar a osteoporose e têm resultado normal aos 65 anos podem esperar até 15 anos para a próxima densitometria óssea.
A pesquisa faz parte de uma iniciativa ampla que vem reavaliando a forma de diagnosticar e tratar a doença, que pode causar fraturas de quadril e vértebras. Com o novo estudo, os pesquisadores questionam a necessidade de pedir exames frequentes de densitometria para uma maioria que não está nem perto da zona de perigo após o teste inicial.
A pesquisa acompanhou, por mais de uma década, cerca de cinco mil mulheres a partir de 67 anos. Logo que foram recrutadas, elas fizeram um exame de densitometria. Nenhuma tinha osteoporose. Menos de 1% das que tinham densidade óssea normal no primeiro teste desenvolveram a doença nos 15 anos seguintes. Entre as que tinham densidade um pouco baixa no teste, 5% ficaram com osteoporose depois desse período. No grupo com o pior resultado, 10% ficaram com a doença depois de um ano.
A recomendação de tomar remédios para mulheres com densidade óssea um pouco abaixo do normal, condição chamada de osteopenia, também está entrando em desuso. Isso porque o problema tem sido visto como um fator de risco para desenvolver a osteoporose, e não mais como uma doença.