Uma boa alimentação é de extrema importância, principalmente para quem está em tratamento de câncer. O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), através da equipe de Nutrição Assistencial, acompanha e dá suporte aos pacientes em tratamento oncológico. O trabalho desempenhado pela equipe médica e nutricionistas objetiva evitar, minimizar ou recuperar as possíveis perdas nutricionais, promovendo o bem-estar destas pessoas.
Uma boa alimentação é de extrema importância, principalmente para quem está em tratamento de câncer. O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), através da equipe de Nutrição Assistencial, acompanha e dá suporte aos pacientes em tratamento oncológico. O trabalho desempenhado pela equipe médica e nutricionistas objetiva evitar, minimizar ou recuperar as possíveis perdas nutricionais, promovendo o bem-estar destas pessoas.
A desnutrição e a perda de peso são os distúrbios nutricionais mais frequentemente observados em pacientes com câncer. No HSVP cerca de 95% dos atendimentos oncológicos são em função da reabilitação para o ganho de peso. “Assim que o paciente interna no hospital, realizamos uma Avaliação Nutricional Oncológica (ANO), tendo como objetivo identificar as principais necessidades nutricionais do paciente. A partir de então, se necessário, fazemos a adequação alimentar com base em tolerâncias individuais, hábitos alimentares e efeitos colaterais que são causados pelo tratamento”, ressaltou a nutricionista Tatiane Basso.
Os atendimentos aos pacientes em quimioterapia e radioterapia são realizados em dois turnos por semana e a média de atendimentos é de 48 pessoas. “Além de alterações nutricionais, observamos efeitos colaterais durante o tratamento, como náuseas, vômitos, saciedade precoce, diarréia e falta de apetite. A alimentação deve ser adequada tanto no que se refere à quantidade como também à qualidade. Os alimentos devem ser escolhidos de acordo com os hábitos alimentares e a tolerância individual, de maneira a satisfazer as necessidades nutricionais e emocionais de cada paciente”, evidencia a nutricionista.
Após analisar as necessidades nutricionais dos pacientes é adequada uma Terapia Enteral via oral ou via sonda. “Os pacientes capazes de se alimentarem via oral e que necessitam ganhar peso, adequamos em sua alimentação uma Terapia Enteral oral com o uso de suplementos em pó ou líquidos, os quais na maioria das vezes são hipercalóricos e hiperprotéicos. Já o paciente que não tem possibilidade de se alimentar via oral, ajustamos a Terapia Enteral via sonda, que pode ser gástrica, intestinal, gastrostomia ou jejunostomia (dieta industrializada), tudo para recuperar o estado nutricional do paciente”, explica a profissional.