Uma preocupação comum dos pais é a regurgitação do leite do bebê, ou seja, a volta do leite pela boca. Esse fenômeno ocorre em 50% dos bebês e não é sinônimo de doença. De acordo com o pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade São Luiz e criador do portal Pediatria em Foco (www.pediatriaemfoco.com.br), Marcelo Reibscheid, o refluxo gastroesofágico é um conjunto de queixas que acompanha alterações no esôfago resultantes do retorno anormal do conteúdo estomacal, naturalmente ácido, para o esôfago.
Uma preocupação comum dos pais é a regurgitação do leite do bebê, ou seja, a volta do leite pela boca. Esse fenômeno ocorre em 50% dos bebês e não é sinônimo de doença. De acordo com o pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade São Luiz e criador do portal Pediatria em Foco (www.pediatriaemfoco.com.br), Marcelo Reibscheid, o refluxo gastroesofágico é um conjunto de queixas que acompanha alterações no esôfago resultantes do retorno anormal do conteúdo estomacal, naturalmente ácido, para o esôfago.
Por questões culturais, o mito de que toda regurgitação indica o refluxo é repassado por gerações e por conta disso muitas vezes os pais tomam atitudes desnecessárias sem orientação médica, o que jamais é indicado. Medicar ou suspender a amamentação, substituindo o leite materno por leites artificiais com engrossantes, são as atitudes equivocadas mais frequentes.
“O leite materno é sempre o melhor alimento para o seu bebê. A regurgitação acontece porque é quimicamente mais leve e, por isso, mais fácil de voltar pela boca. O esfíncter esofagiano é a válvula entre o esôfago e o estômago, que se desenvolve totalmente entre seis meses e um ano, com o passar do tempo. Normalmente, após a passagem do leite, ela fecha e segura o líquido. Com a imaturidade, o esfíncter relaxa e não faz o seu trabalho. Dessa forma, arrotos e ‘coalhadas’ após a mamada são normais”, explica o especialista.