Enfermidades entre os principais eventos traumáticos

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São numerosos os acontecimentos que podem configurar traumas psicológicos e, em muitos casos, estão ligados a enfermidades como câncer, aids, amputações, hospitalizações, entre outras. Muitos pacientes, quando se deparam com um diagnóstico de uma doença grave, têm buscado a psicoterapia como caminho para atravessar situações potencialmente traumáticas e voltar a qualidade de vida satisfatória.

São numerosos os acontecimentos que podem configurar traumas psicológicos e, em muitos casos, estão ligados a enfermidades como câncer, aids, amputações, hospitalizações, entre outras. Muitos pacientes, quando se deparam com um diagnóstico de uma doença grave, têm buscado a psicoterapia como caminho para atravessar situações potencialmente traumáticas e voltar a qualidade de vida satisfatória.

 

 

“Temos observado em nossa clínica um número crescente de indivíduos acometidos por enfermidades como o câncer e internações hospitalares que buscam ajuda especializada”, afirma Julio Peres, psicólogo clínico e doutor em Neurociências e Comportamento pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

A caracterização ou não do trauma psicológico dependerá do processamento cognitivo do indivíduo acometido pela enfermidade. Assim, experiências potencialmente traumáticas podem criar oportunidades de crescimento pessoal através da introdução de novos valores e perspectivas para a vida.
“O trauma se relaciona com o imponderável. Muitos pacientes chegam ao consultório desestruturados emocionalmente, sem expectativa de futuro e se sentem incapazes, fragilizados e com medo do que pode acontecer. Durante a psicoterapia as pessoas atribuem significados à angústia e em seguida percebem que podem ajudar não só a si mesmos, mas também aos que estão ao seu redor”, conta Julio Peres.

 

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