A OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta o Brasil como o quinto maior consumidor de medicamentos do mundo. Uma parcela importante da população toma remédio por conta própria e acaba pagando um alto preço por causa dos abusos. Quando o assunto é a saúde dos olhos a automedicação permanece elevada. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, no verão quatro em cada 10 pacientes chegam à consulta usando colírio indicado por um amigo ou com base em uma prescrição anterior, mesmo que tenha sido feita para alguém da família. No restante do ano estudos realizados pelo médico mostram que são três em cada 10 pacientes. “O brasileiro não vê colírio como remédio porque todas as fórmulas lubrificam. Mesmo que causem ardência ao entrar em contato com o olho, acabam melhorando o conforto visual momentaneamente”, afirma. O problema, comenta, é que o alívio é muito rápido e as pessoas acabam exagerando no número de aplicações.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta o Brasil como o quinto maior consumidor de medicamentos do mundo. Uma parcela importante da população toma remédio por conta própria e acaba pagando um alto preço por causa dos abusos. Quando o assunto é a saúde dos olhos a automedicação permanece elevada. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, no verão quatro em cada 10 pacientes chegam à consulta usando colírio indicado por um amigo ou com base em uma prescrição anterior, mesmo que tenha sido feita para alguém da família. No restante do ano estudos realizados pelo médico mostram que são três em cada 10 pacientes. “O brasileiro não vê colírio como remédio porque todas as fórmulas lubrificam. Mesmo que causem ardência ao entrar em contato com o olho, acabam melhorando o conforto visual momentaneamente”, afirma. O problema, comenta, é que o alívio é muito rápido e as pessoas acabam exagerando no número de aplicações.