Simpósio INNeuro reflete o polo de saúde que é Passo Fundo

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Durante três dias Passo Fundo foi referência das discussões sobre neurologia e neurocirurgia para o Rio Grande do Sul. Isso, pela realização do Simpósio Internacional INNeuro 2012, promovido pelo Instituto de Neurologia e Neurocirurgia e pela disciplina de Neurologia e Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo.
Durante o evento, vários foram os palestrantes de renome que passaram pelo auditório e anfiteatro da Faculdade de Medicina, onde o evento foi realizado de 22 a 24 de março. Na edição de hoje e nas próximas duas edições do Medicina & Saúde, você confere alguns dos principais assuntos tratados durante o Simpósio, que já pode ser considerado um sucesso. “Acreditamos que o Simpósio foi um sucesso pelo número de inscrições, mais de 300 pessoas, um público variado de estudantes, médicos generalistas, neurologistas, neurocirurgiões e um repertório de assuntos que foram tratados que trouxe temas interessantes para toda essa gama de profissionais”, ressalta o médico Cassiano Forcelini, um dos organizadores do evento.
Durante três dias Passo Fundo foi referência das discussões sobre neurologia e neurocirurgia para o Rio Grande do Sul. Isso, pela realização do Simpósio Internacional INNeuro 2012, promovido pelo Instituto de Neurologia e Neurocirurgia e pela disciplina de Neurologia e Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo.Durante o evento, vários foram os palestrantes de renome que passaram pelo auditório e anfiteatro da Faculdade de Medicina, onde o evento foi realizado de 22 a 24 de março. Na edição de hoje e nas próximas duas edições do Medicina & Saúde, você confere alguns dos principais assuntos tratados durante o Simpósio, que já pode ser considerado um sucesso. “Acreditamos que o Simpósio foi um sucesso pelo número de inscrições, mais de 300 pessoas, um público variado de estudantes, médicos generalistas, neurologistas, neurocirurgiões e um repertório de assuntos que foram tratados que trouxe temas interessantes para toda essa gama de profissionais”, ressalta o médico Cassiano Forcelini, um dos organizadores do evento.

Para ele, os bons resultados obtidos este ano reforçam a ideia de promover outras edições. “Esse Simpósio foi um sucesso, então temos que aperfeiçoar esse modelo para que possamos promover este evento com alguma periodicidade. É um evento que traz muitos profissionais para Passo Fundo, que movimenta a cidade, reforça o polo de saúde e educação que a cidade tem e podemos aperfeiçoar esse evento ainda mais para que nas próximas edições seja ainda melhor”, avalia.

Faculdade de Medicina
Neste ano, a Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo (FM/UPF) comemora os 40 anos da disciplina de Neurologia e Neurocirurgia. O Simpósio Internacional INNeuro 2012, marcou a data ao reunir médicos, pesquisadores e outros profissionais de áreas afins, interligadas na multidisciplinaridade do tratamento das doenças neurológicas, para debaterem diferentes aspectos do assunto. A conferência inaugural do evento ocorreu na noite de quinta-feira, 22 de março, quando o diretor do Instituto do Cérebro (InsCer) da PUCRS Jaderson Costa da Costa dividiu seus conhecimentos sobre Atualidade e futuro das células-tronco em neurociências.
O diretor da FM Adroaldo Mallmann deu boas-vindas em nome da UPF aos mais de 300 participantes do INNeuro. “É com muita alegria que a Faculdade de Medicina recebe a todos. Há 40 anos iniciou-se aqui o ensino de neurologia e neurocirurgia, cuja responsabilidade inicial esteve com o organizador desse encontro, o professor Paulo Sérgio Crusius”, afirmou. Mallmann, que também atua na área, reforçou a importância de um aprimoramento constante. “Os desafios que encontramos exigem mais capacitação, mais preparo e mais comprometimento com o que fazemos”, enfatizou.
Conforme o conferencista Jaderson Costa da Costa, a medicina já passou pelas fases curativa e preventiva, e hoje se encontra na fase regenerativa. “É a busca de mecanismos que possam restabelecer áreas lesadas, em que o indivíduo, de alguma forma, possa recuperar e melhorar suas funções prejudicadas por alguma doença ou trauma, por exemplo”, explicou, sobre a nova fase. Nesse sentido, as células-tronco representam uma potencialidade. “Essa é uma área que ainda está engatinhando, e seus pesquisadores dividem-se em duas correntes: os que utilizam essas células de forma experimental e os que tentam entender os mecanismos nelas estabelecidos, como elas realizam essa regeneração”, informou.
O pesquisador explicou que até 1998 acreditava-se que os tecidos do Sistema Nervoso Central não tinham a capacidade de se regenerar. Porém, pesquisam provaram o contrário, e a partir de então, o estudo das células-tronco na área da neurologia vem apresentando grandes avanços.

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