HSVP proporciona suporte para gestantes desde o pré-natal

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

A equipe de Enfermagem do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), dentre suas inúmeras demandas, atua no suporte das gestantes desde o pré-natal até o primeiro mês de vida do bebê. A adaptação da vida intra-uterina para a extra-uterina depende de acompanhamento complexo e qualificado do recém-nascido, visto que o objetivo é o nascimento de uma criança ativa e vigorosa. Este foi o tema apresentado pela enfermeira especialista em neonatologia, Josevane Conte, do Centro de Tratamento Intensivo Pediátrico e Neonatal do HSVP, que ministrou o mini-curso “A Enfermagem na trajetória do recém-nascido: percorrendo as diferentes esferas do atendimento”, no VIII Fórum Nacional de Enfermagem.

Através de exemplos do atendimento que desenvolve na unidade, a profissional deteve o foco do mini-curso nas diretrizes legais que dão suporte aos recém-nascidos. “A legislação que dá apoio ao bebê começou a surgir nos últimos 30 anos, portanto há muitas situações que ainda precisam ser aprimoradas para que o atendimento qualificado possa ser oferecido em todas as unidades de saúde do Brasil. O acompanhamento no HSVP começa logo quando a gestante inicia o pré-natal e se estende até o primeiro mês após o nascimento, onde a equipe necessita estar integrada e capacitada para promover a saúde do bebê e da mãe”, ressaltou Josevane.

Durante o curso, a importância do alojamento conjunto – manter a mãe e o bebê juntos logo após o nascimento – para o incentivo ao aleitamento materno e a criação do vínculo afetivo entre mãe e filho, foi enfatizado pela enfermeira. “Cabe ressaltar que no HSVP, fazemos também o atendimento as gestantes soropositivas, onde o procedimento com os bebês deve ser diferenciado. Nesse caso o aleitamento não é permitido e a aproximação do filho com a mãe fica após o banho do bebê”.

A Rede Gaúcha de Neonatologia também fez parte dos assuntos abordados durante o curso. “Através desta rede foi possível oportunizar um atendimento diferenciado aos prematuros abaixo de um quilo e meio e ter um registro estadual do número de nascimentos nesta situação”.

Outro ponto trabalhado foi o comprometimento da enfermagem com as questões sociais de cada família atendida. “Como nossa equipe é multiprofissional é preciso que os profissionais da enfermagem, que tem o primeiro contato com o recém-nascido e sua família, analisem as necessidades básicas desta para encaminhá-los, caso necessário para o atendimento psicológico e de assistência social”, finalizou Josevane.

Gostou? Compartilhe