A obrigatoriedade do selo de qualidade da Anvisa nas próteses mamárias poderá ser insuficiente para garantia do pleno desenvolvimento da medicina de qualidade. A avaliação é da médica Mastologista da Mamorad, Bianca Silva Marques. Segundo a especialista o conceito, apesar de positivo, conta com um lado negativo, pois qualifica apenas no âmbito nacional.
“Pouco interessa onde foi produzido. Deveria haver um selo que garantisse que o material é próprio, seguro e adequado para uso humano, seja na Namíbia ou em Nova York. Desta forma, lamento a necessidade de uma medida nacional, pois a saúde é, e sempre será, uma preocupação global”, alerta.
O selo certificará a qualidade da prótese, mas não dispensará os cuidados e exames para eliminar quaisquer alterações. A prevenção pode fazer a diferença na vida das usuárias. Exames como mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética podem identificar os problemas das peças precocemente.