Silenciosa, a hipertensão atinge 22,7% dos brasileiros adultos, segundo dados da pesquisa Vigitel do Ministério da Saúde, divulgados em abril deste ano. Em 2010, a mesma pesquisa apontou que 23,3% da população adulta vivem com pressão alta. Apesar da leve queda na comparação com os dados do ano passado, o ministério considera a taxa estável.
A prevalência da hipertensão cresce à medida que a população envelhece. Na faixa etária de 18 a 24 anos, apenas 5,4% são diagnosticados com a doença. A partir dos 65 anos, o percentual salta para 59,7%. A doença é mais comum entre as mulheres (25,4%) que entre os homens (19,5%), segundo dados do Vigitel 2011.
Alguns fatores contribuem para o aumento da pressão arterial e devem ser observados. Os mais comuns são os genéticos e o comportamental, ou seja, se a pessoa costuma exagerar no sal na alimentação e é sedentária, as chances de desenvolver um quadro de hipertensão aumentam, além de fatores como o tabagismo, o alcoolismo e o estresse.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) coordena uma campanha de conscientização em todo o país para reduzir o consumo de sal, açúcar, frituras, temperos prontos, derivados de leite integral, carnes gordurosas e alimentos industrializados, que contribuem para agravar a hipertensão.
Mais de 22% da população adulta sofre de hipertensão arterial
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