Uma doença grave acaba sendo subestimada pelos brasileiros. Estamos falando da asma, que consiste na inflamação crônica dos brônquios. Por ano, cerca de 2.500 pessoas morrem no país em decorrência da doença, número que poderia ser bem menor caso os pacientes seguissem com o tratamento após eventuais melhoras.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, estima-se que 10% da população tenha a doença. Entretanto, apenas de 20% a 30% delas seguem o tratamento corretamente. Os remédios para controle da asma precisam ser usados diariamente, independente da ocorrência de crise. Entretanto, ao se sentirem bem, muitos não fazem uso dos remédios. São essas pessoas que acabam sendo vítimas da doença.
Medicamentos
Começou em junho a oferta gratuita de medicamentos para o tratamento da asma nas farmácias populares da rede própria (administradas pelo governo federal) e nas unidades privadas conveniadas ao programa Aqui Tem Farmácia Popular. A decisão, publicada no Diário Oficial da União, estabelece a inclusão de três medicamentos (brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol) na ação Saúde Não Tem Preço, juntamente com outros 11 medicamentos para hipertensão e diabetes, que já são distribuídos. Nas 554 unidades próprias, será ofertado gratuitamente o sulfato de salbutamol em duas apresentações. Já nas 20.374 da rede privada, serão ofertados os três medicamentos em oito apresentações. Para retirada dos produtos, basta apresentar documento com foto, CPF e a receita médica dentro do prazo de sua validade. Se o usuário se deparar com uma unidade que ainda não adaptou o seu sistema de vendas à gratuidade, ele deve procurar outra unidade entre as mais de 20 mil existentes no país.
