Embora o câncer de pulmão seja um dos mais letais, atualmente, os avanços do tratamento dessa patologia têm propiciado uma boa chance de recuperação, garantindo uma maior qualidade de vida. Para o médico oncologista Stephen Stefani, do Instituto do Câncer Mãe de Deus “o câncer de pulmão deixou de ser uma doença só! Podemos subclassificar o tipo de câncer com base em várias características que chamamos de ‘microambientais’, ou seja, com testes muito sofisticados que mostram diferenças que serão fundamentais para definirmos alternativas de tratamentos e prognóstico. As chances de curas, dependendo do estádio da doença e dessas características, podem variar de zero a 90%. Daí a extrema importância de avaliar cada caso de forma completa”, explica.
Conforme o médico, os exames de imagem e os testes genéticos foram os principais pontos de avanço nos últimos anos, em relação ao diagnóstico. “O PET CT - que é um exame que associa medicina nuclear e tomografia computadorizada - por exemplo, pode mudar a conduta em até 1/3 dos casos com indicação do exame. No aspecto genético, alguns exames celulares abrem alternativas terapêuticas que, além de menos tóxicas, são mais efetivas”, salienta.