Pode ser considerado um distúrbio do sono qualquer dificuldade relacionada ao sono, como dificuldade de adormecer ou de permanecer adormecido, dormir em momentos inapropriados, tempo total de sono em excesso ou ocorrência de comportamentos anormais relacionados ao sono. Mais de 43% da população brasileira sofre algum tipo de distúrbio do sono e apresenta sinais de cansaço durante o dia, segundo a Associação Brasileira do Sono. Em consequência, essas pessoas podem vir a ter problemas de saúde, irritabilidade e até menor produtividade no trabalho.
A maioria dos problemas do sono não se tratam de uma doença em si. A insônia, por exemplo, refere-se à dificuldade para pegar no sono, à dificuldade para permanecer dormindo ou ao impulso para acordar cedo demais, mas é um sintoma que pode ser causado pela adoção de certos padrões de estilo de vida ou por determinadas condições de saúde, mas é considerado um distúrbio secundário.
Existem mais de 90 tipos de distúrbios do sono, entre os considerados secundários e os que se configuram doença. Eles pertencem às categorias como insônia, sonolência excessiva durante o dia, problemas de ritmo de sono regular e comportamentos que perturbam o sono. Para algumas pessoas, o distúrbio do sono pode ser bastante complicado, levando a problemas mais graves.
“Se não forem tratadas, essas alterações do sono podem desencadear doenças como infarto, obesidade, diabetes, arritmia e hipertensão arterial”, afirma Renata Federighi, consultora do sono da Duoflex.
A causa do surgimento desses distúrbios pode estar no estresse presente no dia a dia dos brasileiros, que faz com que as pessoas durmam cada vez menos, e mesmo quando dormem não possuem um sono revitalizador.