A doença é provocada pelo aumento da pressão no olho, o que provoca uma lesão no nervo óptico e no campo visual, podendo levar à cegueira se não for tratada adequadamente.
Existem diversos tipos de glaucoma. O congênito é um dos mais raros e atinge os recém-nascidos. Nesse caso, os bebês apresentam globos oculares aumentados e córneas embaçadas.
O glaucoma secundário pode decorrer de doenças como diabetes, uveítes, catarata avançada, traumas ou uso de corticoides. Já o agudo acontece porque a pressão interna do olho se torna muito alta, causando perda súbita da visão.
O glaucoma primário é o mais comum, representa 80% dos casos, e atinge principalmente pessoas acima dos 35 anos de idade. Ele é causado por uma obstrução de escoamento do humor aquoso, líquido que se localiza dentro do olho. Tem como característica a perda da visão periférica, aquela que permite enxergar objetos que estão ao nosso redor. Esse tipo costuma não apresentar sintomas, e por isso a pessoa só percebe quando começa a perder grande parte do campo visual.
Segundo o oftalmologista Felipe Bakowicz, se a doença não for diagnosticada rapidamente, e tratada de forma adequada, a pessoa pode ficar cega. "Por ser uma doença silenciosa é muito importante realizar o exame oftalmológico periodicamente, pois dessa forma é possível detectar e tratar precocemente a doença, aumentando assim as chances de controle" enfatiza.