Mulheres ao redor do mundo temem a mesma coisa: o câncer de colo de útero e o HPV. Para prevenir tal doença, é indicado passar pelo exame de papaniculau pelo menos uma vez a cada dois anos.
Como são vários os fatores de risco são identificados para o câncer do colo do útero, como início precoce da atividade sexual, multiplicidade de parceiros sexuais, tabagismo, higiene íntima inadequada e uso prolongado de contraceptivos orais, é preciso bastante cuidado.
Tradicionalmente, era indicado passar pelo exame de DNA do HPV apenas após resultado negativo do papanicolau, ou seja, apenas se esse exame encontrasse lesões. Entretanto, estudos recentes sugerem que a mulheres deve fazer o exame de DNA para o HPV rotineiramente, independente do resultado do papanicolau. Dessa forma, fica mais protegida contra a doença.
Diagnóstico
O diagnóstico é, predominantemente, clínico. A coleta periódica do exame citopatológico do colo do útero (também chamado de exame pré-câncer ou Papanicolau) possibilita o diagnóstico precoce, tanto das formas pré-invasoras (NIC), como do câncer propriamente dito. No exame ginecológico rotineiro, além da coleta do citopatológico, é realizado o Teste de Schiller (coloca-se no colo do útero uma solução iodada) para detectar áreas não coradas, suspeitas. A colposcopia (exame em que se visualiza o colo do útero com lente de aumento de 10 vezes ou mais) auxilia na avaliação de lesões suspeitas ao exame rotineiro, e permite a realização de biópsia dirigida (coleta de pequena porção de colo do útero), fundamental para o diagnóstico de câncer.
Nas pacientes com diagnóstico firmado de câncer de colo do útero, é necessária a realização de exames complementares que ajudam a avaliar se a doença está restrita ou não ao colo do útero: cistoscopia, retossigmoidoscopia, urografia excretora e, em alguns casos, a ecografia transretal.