O Ministério da Saúde alerta para os perigos da doença, que está entre as mais letais do mundo. Só no Brasil, o número de vítimas fatais por AVC chega a quase 100 mil pessoas: passou de 84.713, em 2000, para 99.726, em 2010. Atualmente, a doença é responsável pela primeira causa de mortes registradas no país.
“Para que consigamos reduzir a taxa de mortalidade é fundamental que a população recorra aos serviços de saúde”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Mas, também é necessário que as pessoas se empenhem em adotar hábitos de vida mais saudáveis. A atividade física, sob supervisão adequada, é benéfica para a saúde em geral e retarda o aparecimento de doenças importantes, como o AVC”, completa o ministro.
Apesar de ocupar o primeiro lugar no ranking geral de óbitos, a taxa de mortalidade por AVC na faixa etária que considera esses óbitos como mais evitáveis – isto é, até os 70 anos de idade – reduziu 32,6% entre 2000 e 2010. Nesta faixa, o índice caiu de 27,3 para 18,4 mortes para cada 100 mil habitantes, o que representa uma redução média anual de 3,2%. Em 2010, foram registrados 33.369 óbitos de pessoas com até 70 anos, por AVC.
Ano passado, foram realizadas 179.185 internações por AVC (isquêmico e hemorrágico), que custaram R$ 197,9 milhões para o Sistema Único de Saúde. Para ampliar a assistência a vítimas de Acidente Vascular Cerebral, o Ministério da Saúde investirá R$ 437 milhões no SUS até 2014. Deste total, R$ 370 milhões vão financiar leitos hospitalares. Os outros R$ 96 milhões serão investidos na incorporação e oferta do medicamento trombolítico alteplase.