A exposição ao sol sem proteção faz crescer no verão a incidência do pterígio na população adulta, principalmente entre pessoas que trabalham ao ar livre, por causa da maior da radiação ultravioleta (UV). De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, a doença tem a mesma aparência de lesões pré-malignas e cancerígenas que ocorrem na córnea e conjuntiva.
Por isso, sem um exame clínico completo e análise anatomopatológica, as lesões malignas podem ser confundidas com pterígio que é benigno
O pterígio é caracterizado por uma membrana que cobre a esclera, parte branca do olho, e cresce em direção à córnea. Queiroz Neto diz que um teste simples e barato que pode ser feito por todo oftalmologista para determinar se a lesão é maligna ou benigna é a aplicação de colírio azul de toluidina durante o exame clínico.
Ele conta que de um total de 65 pacientes, dos quais 10 apresentavam alterações pré-malignas e malignas só 1 olho com lesão pré-maligna não teve coloração positiva da lesão com azul de toluidina, enquanto entre os portadores de pterígio todos tiveram coloração negativa.