Hiperidrose pode ser tratada com botox

Medicina & Saúde - As partes mais afetadas pelo suor excessivo são as mãos, os pés e as axilas.

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O suor é um mecanismo natural do organismo para manter a temperatura corporal estável. A quantidade de transpiração é uma característica individual, ligada a fatores genéticos, condições climáticas, metabolismo, aspectos psicológicos, doenças como obesidade e alterações endócrinas ou neurológicas. “A produção excessiva de suor sem a realização de atividade emocional ou física é denominada hiperidrose, uma condição incômoda, que pode afetar o convívio social, pois a pessoa fica frequentemente com as mãos suando e a roupa molhada”, afirma o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco.

As partes mais afetadas pelo suor excessivo são as mãos, os pés e as axilas. O distúrbio ainda pode se manifestar no couro cabeludo e no rosto. A hiperidrose primária é desencadeada na infância e se intensifica na adolescência e a secundária surge devido a tumores, lesões, distúrbios psiquiátricos e outros fatores. “Para impedir a hiperatividade das glândulas sudoríparas e minimizar o cheiro desagradável é indicada a aplicação de botox. A aplicação de toxina botulínica é capaz de eliminar o suor, mas os efeitos não são definitivos, por isso é necessário fazer a reaplicação a cada seis ou 12 meses”, ressalta.

O botox bloqueia o estímulo enviado constantemente as glândulas sudoríparas, que voltam a produzir a quantidade normal de suor. Com o passar do tempo, o nervo que envia estes sinais volta a se religar as estas glândulas e o estímulo retorna, causando a produção descontrolada de suor. “As aplicações de botox reduzem a intensidade da hiperidrose, isto é, o paciente vai demorar cada vez mais tempo para voltar a fazer o procedimento novamente”, evidencia o cirurgião, mestre em Princípios da Cirurgia utilizando o laser.

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