Células-tronco do cordão umbilical no tratamento de linfomas

Medicina & Saúde - Na maioria dos casos o linfoma é tratado com quimioterapia, radioterapia ou ambos.

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Nos últimos anos aumentaram os casos de linfomas, principalmente em pessoas com mais de 60 anos, porém a população jovem não está livre desta doença. Um caso que ficou muito conhecido e que comoveu diversas pessoas é o ator Reynaldo Gianecchini, que descobriu estar com linfoma de células T não-Hodkins. O linfoma não-Hodgkin é um câncer que atinge o sistema linfático, que é responsável por produzir e armazenar linfócitos, sendo que as células T presentes protegem o organismo contra vírus, fungos e algumas bactérias.

Na maioria dos casos o linfoma é tratado com quimioterapia, radioterapia ou ambos. Entretanto, o que muita gente não sabe é que o transplante de células-tronco hematopoéticas é uma opção extremante eficaz para tratar a doença. Este tipo de célula é encontrado no sangue do cordão umbilical e placentário (SCUP) e, por não ter sofrido a ação de fatores externos como o estresse, o tempo, o uso de medicamentos, etc., tem uma ótima eficácia no tratamento de linfoma e de várias outras moléstias hematológicas.

Devido a esta importante utilidade na medicina é de suma importância que seja incentivada a coleta e armazenamento de células do SCUP. Além de serem fáceis de coletar, não causam rejeição, é indolor e também não ferem os princípios éticos e religiosos. Outra vantagem do armazenamento das células-tronco do cordão umbilical é o fato de elas poderem ficar guardadas por tempo indeterminado, ou seja, por toda a vida, o que garante mais uma esperança de vida para quem decide por esta opção. Além disso, as constantes pesquisas em andamento com este tipo de célula já têm apresentado resultados positivos no tratamento de mais de 200 doenças, o que a torna, atualmente, como o que há de mais avançado na medicina regenerativa.

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