Rosângela Avancini iniciou um tratamento psiquiátrico para entender o que ocasionava frequentes mudanças de humor, irritabilidade, calores inesperados, entre outros problemas físicos e emocionais. Após algumas seções, descobriu que o seu problema não era psíquico ou emocional, e sim, químico. Ela havia entrado na menopausa e precisava fazer terapia reposição hormonal (TRH). A decisão de iniciar o tratamento com uso de estrogênio só veio após receber os resultados do teste farmacogenéticos de estrogênio, indicado pelo médico.
“Meus amigos e familiares ficaram preocupados por não termos informações científicas que pudessem garantir que eu não teria algum tipo de câncer de mama, devido à reposição de estrogênio”, comenta a psicóloga, de 57 anos. “Por isso decidi fazer o teste farmacogenético de estrogênio, a fim de tomar uma decisão segura sobre o tratamento com a reposição desse hormônio”.
Recém-chegados ao mercado brasileiro, esses testes de DNA para são realizados pelos laboratórios da Iverson genetics nos Estados unidos e distribuídos aqui no Brasil pela GnTech Tests. Pelo teste são avalizados complexos algoritmos que cruzam os dados clínicos do paciente, as características individuais de seus genes (genótipo) e as propriedades farmacológicas de medicamentos - neste caso, o estrogênio. As informações determinam como o Código Genético de cada indivíduo pode influenciar na sua aceitação e resposta a determinada medicação.