Pesquisa abre novas perspectivas de melhorar medicamentos contra Alzheimer

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Pesquisadores descobriram que uma enzima no cérebro pode melhorar e afiar a memória. Por meio de testes de laboratório com camundongos, a equipe de Reut Shema, do Weizman Institute of Science, de Israel, e do dr. Todd Sacktor, do SUNY Downstate Medical Center, de Nova York, descobriram que poderiam aumentar a memória de camundongos alterando a enzima proteína quinase M zeta (PKMzeta).

Adicionando lítio na água, os pesquisadores condicionaram os camundongos a relacionar o sabor da água doce a uma sensação de náusea, criando uma associação negativa. Depois de uma semana, eles injetaram um vírus nos animais, provocando aumento do PKMzeta. Sabia-se que a inibição do PKMzeta no cérebro deteriorava a memória de longo prazo dos camundongos, mas a pesquisa atual mostrou que o aumento dessa enzima, que aparece entre as sinapses do cérebro, intensifica os sinais entre os neurônios, melhorando sua conectividade.

A pesquisa abre pistas inestimáveis para aperfeiçoar medicamentos para pessoas que sofrem de moléstias como o mal de Alzheimer.

 

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