Lipoaspiração foi cirurgia plástica mais realizada em 2011

Medicina & Saúde - No Brasil, foram feitas mais de 211 mil lipoaspirações em 2011, segundo a pesquisa.

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A Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, sigla em inglês) divulgou os resultados da terceira análise estatística anual: Estudo Mundial sobre Procedimentos de Cirurgia Cosmética/Estética em 2011. Os resultados revelaram que a lipoaspiração continua sendo o procedimento mais realizado no mundo, representando 19,9% do total dos procedimentos cirúrgicos, ao passo que a Toxina Botulinum Tipo A (Botox e Disport) está à frente, com 38,1%, nos procedimentos não cirúrgicos.

No Brasil, foram feitas mais de 211 mil lipoaspirações em 2011, segundo a pesquisa. Em 2004, o procedimento chegou a ser o mais procurado, mas foi ultrapassado pela cirurgia de aumento de mama em 2007. Em 2011, a lipoaspiração voltou ao primeiro lugar.

No ranking de países campeões em números de cirurgias plásticas, o Brasil figura em segundo lugar, com 905 mil procedimentos realizados em 2011, perdendo apenas para os Estados Unidos, onde foram realizadas mais de um milhão de cirurgias plásticas.

 

 

O procedimento

Também conhecida como lipoescultura, a lipoaspiração remodela áreas específicas do corpo, removendo o excesso de depósitos de gordura, melhorando os contornos do corpo e a proporção.

Apesar de boa saúde e da prática de exercício físico, algumas pessoas podem, ainda, ter um corpo com contornos desproporcionais devido a depósitos de gordura localizada. Estas áreas podem ocorrer devido a características genéticas, à falta de controle do peso ou de atividade física. A lipoaspiração pode ser usada para tratar acúmulos de gordura em várias partes do corpo, incluindo coxas, braços, pescoço, cintura, costas, parte medial do joelho, peito, bochechas, queixo, pernas e tornozelos. Em alguns casos, a lipoaspiração é realizada isoladamente, em demais casos, ela é usada com procedimentos de cirurgia plástica tais como o facelift, a redução de mama ou a abdominoplastia.

A lipoaspiração não é um tratamento para a obesidade e não substitui a prática de exercício físico e bons hábitos alimentares. Indivíduos com áreas de gordura no corpo e que se exercitam regularmente são os melhores candidatos a este procedimento.

A decisão de se submeter à lipoaspiração é pessoal e é o paciente quem deve decidir se os benefícios atingirão os seus objetivos e se os riscos e potenciais complicações são aceitáveis. O cirurgião plástico e/ou assistentes vai explicar, em detalhes, os riscos associados à cirurgia e o paciente deverá assinar o termo de consentimento para assegurar que compreendeu plenamente o procedimento ao qual vai se submeter e quaisquer riscos ou complicações.

(Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica)

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