A Leucemia Linfocítica Crônica constitui um grupo heterogênio de doenças que tem em comum a origem de células linfóides maduras. Na leucemia linfocítica crônica as células dependem de estímulos microambientais para a sua sobrevivência, desde por exemplo, derivados de monócitos células que também constituem nosso sistema imunológicos.
A lenalidomida uma droga imunomoduladora mostra efeitos terapêuticos em subgrupos de pacientes de Leucemia Linfocítica Crônica, e acredita-se atuar por via do microambiente. Para investigar os efeitos da lenalidomida no suporte de sobrevivência das células associadas, co-culturas de monócitos e células Leucemia Linfocítica Crônica foram tratados durante 14 dias com lenalidomida, o que resultou na redução significativa da viabilidade de células da Leucemia Linfocítica Crônica. Entre as mudanças induzidas pela droga, foi observada reduzida expressão imunomoduladores e respostas inflamatórias que leva a proliferação de células leucêmicas.
Os ensaios de quimiotaxia com células tratadas de pacientes com Leucemia Linfocitica Crônica, tratadas com lenalidomida revelaram uma capacidade de migração prejudicada, ou seja, com menor atividade. Nestes dados mostram que a lenalidomida reduz o apoio sobrevivência de das células associadas para a manutenção da atividadde de células de Leucemia Linfocitica Crônica in vitro, sugerindo que esta droga afeta o microambiente medular na Leucemia Linfocítica Crônica in vivo. Além disso, a lenalidomida age sobre o potencial migratório de células de Leucemia Linfocítica Crônica, que pode afetar a circulação e o ninho medular de células de Leucemia Linfocítica Crônica in vivo.