De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, o vício de refração que menos atrapalha as atividades esportivas é a hipermetropia, dificuldade de enxergar de perto.
Guardadas as exceções de alguns ídolos de nosso futebol como Kaká e Pelé que tinham miopia, a dificuldade de enxergar à distância faz com que a preferência dos míopes recaia sobre a leitura e outras atividades internas. A mesma tendência de comportamento pode ser observada em quem tem astigmatismo, visão distorcida para perto e longe, que muitas vezes é acompanhada de fotofobia ou aversão à luz.
A boa notícia é que a cirurgia refrativa faz 1 em cada 3 pessoas iniciar alguma atividade esportiva quando se livram dos óculos. É o que mostra um levantamento de 1120 prontuários do hospital realizado por Queiroz Neto nos últimos 10 meses.
Segundo os pacientes, o procedimento fez com que se sentissem mais seguros. O médico explica que isso acontece porque a correção visual melhora o equilíbrio do corpo, os reflexos e a capacidade de concentração que refletem no desempenho esportivo e na auto-imagem.