As alergias variam de manifestações leves, como a rinite, a sensibilidades mais severas, como as que podem, inclusive, levar ao choque anafilático. Os medicamentos atuais, como os anti-histamínicos, tratam apenas os sintomas da reação alérgica e uma quantidade muito pequena das dezenas de moléculas que as células liberam durante uma reação alérgica.
A professora Ronit Sagi-Eisenberg, bióloga celular da Faculdade Sackler de Medicina, da Universidade de Tel Aviv, acredita que o tratamento atual de alergias é muito limitado. Ela está trabalhando para identificar os gatilhos das reações alérgicas e descobrir uma forma de impedir que a reação comece. A expectativa é que o seu trabalho, publicado no "The Journal of Immunology", ajude a identificar as proteínas que possam ser atacadas pelos medicamentos sem impactar outras células.
A resposta pode estar na família "Rab", um grupo de 60 proteínas, conhecidas por regular a distribuição de proteínas no corpo. Os pesquisadores descobriram que 30 dessas proteínas determinam como as células reagem a alergênicos. Duas delas foram identificadas para pesquisas futuras como instrumentos de medicação preventiva