Olho biônico já foi autorizado nos Estados Unidos

A tecnologia, criada pelo engenheiro biomédico Mark Humayun, 50, que mantém uma parceria de 15 anos com o departamento de oftalmologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), não restaura completamente a visão, mas permite que pessoas com retinose pigmentar detectem faixas de pedestres, presença de pessoas e grandes números e letras.

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Uma nova e revolucionária tecnologia já faz parte da vida dos norte-americanos que perderam a visão por causa da retinose pigmentar — uma série de doenças hereditárias que atingem a retina e causam a perda parcial ou total da visão. Trata-se do Second Sight Argus II, que funciona como um olho biônico e pode devolver um pouco a capacidade de identificação de luz ao globo ocular.

A tecnologia, criada pelo engenheiro biomédico Mark Humayun, 50, que mantém uma parceria de 15 anos com o departamento de oftalmologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), não restaura completamente a visão, mas permite que pessoas com retinose pigmentar detectem faixas de pedestres, presença de pessoas e grandes números e letras.

Em alguns casos, o ‘olho biônico’ possibilita que as pessoas percebam diferenças no relevo e até mesmo algumas pequenas escalas de cinza. Para isso, um microdispositivo deve ser implantado na retina, sendo responsável pela recepção dos sinais enviados pela câmera presa aos óculos.

Como o dispositivo já foi autorizado pelo FDA — órgão regulador dos alimentos e medicamentos norte-americanos, similar à Anvisa, no Brasil —, as vendas já foram liberadas nos Estados Unidos. Ao menos 60 pessoas na Europa e nos EUA já usam o aparelho, a maioria subsidiada por programas governamentais. A tecnologia aguarda registro da Anvisa para ser comercializada no Brasil.

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