Ruído é, por definição, um som indesejável. Ele varia em sua composição em termos de frequência, intensidade e duração. Sons que são agradáveis para algumas pessoas podem ser desagradáveis para outras. Então, para um som ser classificado como "ruído", ele deve ser julgado pelo ouvinte. O ouvido humano, independente do gosto musical de cada um, fica prejudicado quando os sons ultrapassam a marca de 80 ou 85 decibéis por mais de oito horas de exposição, o que pode levar a uma perda auditiva definitiva. “O ruído é potencialmente capaz de levar a lesões graves e irreversíveis no aparelho auditivo. Os sintomas causados pela exposição ao ruído podem ir além dos sintomas auditivos, como a perda de audição, zumbidos, dificuldade de entender as pessoas, dificuldade de localização da fonte sonora e irritabilidade com sons intensos, até a alteração do sono, tontura, dores de cabeça, mudanças de comportamento, hipertensão arterial, alterações gástricas e intestinais, entre outras”, explica o médico Alexandre Cercal, otorrinolaringologista e membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial de Curitiba.
Como o excesso de ruído pode afetar a vida
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