O Ministério da Saúde liberou mais R$ 111,6 milhões para que todos os estados possam aprimorar os serviços de hemodiálise oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O incremento nos recursos aumenta de R$ 2,3 bilhões (2012) para R$ 2,4 bi, em 2013. Estima-se que 83,4 mil pacientes são mantidos em serviços de diálise na rede pública de saúde, sendo que 90% desse total fazem hemodiálise. O SUS oferece atenção integral aos usuários com problemas renais, incluindo a oferta de medicamentos e de exames complementares.
A Portaria 831, publicada em maio, define que este recurso será financiado pelo Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC) e adicionado ao limite anual dos 26 estados e do Distrito Federal.
Em 2012, foram realizadas mais de 12 milhões de sessões de hemodiálise na rede pública. E em 2011, foram 11 milhões de procedimentos. O Ministério Saúde habilitou no ano passado 12 novos serviços para assistência em nefrologia, totalizando 686 em todo o país – 30% a mais que o total em 2010 (483).
Fatores de risco
A hipertensão arterial e o diabetes são os principais fatores de risco modificáveis para doenças crônicas não transmissíveis. Levantamento do Ministério da Saúde indica que 54% dos usuários que fazem tratamento de hemodiálise no SUS apresentam hipertensão ou diabetes como causas da doença renal crônica - caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função dos rins.
O diabetes é a segunda causa de início em diálise em estágios mais avançados (doença renal crônica terminal). O diagnóstico da doença nem sempre resulta em complicação renal, se for adotado um estilo de vida saudável, sem fumo ou álcool e com a prática de atividade física regular, o paciente pode levar uma sem complicações.