Tive a oportunidade de conversar esta semana com uma mulher que admiro. O Facebook foi o veículo usado para um bate-papo alegre e cheio de significado. Tudo começou com uma pergunta dela: “Você engordou quantos quilos?”. Compreendi que ela estava falando da minha abstinência de cigarro.
Respondi que devo ter engordado um ou dois quilos e fiz um arrazoado das medidas que usei para não engordar. Ela contou que não fuma há dois meses, faz tudo certinho, come de três em três horas só coisas saudáveis e... engordou. Aí compreendi que as coisas funcionam diferente de uma pessoa para outra. Minha tese é boa, mas não infalível.
Sem grandes e preocupações com o peso, mas ocupada com a saúde, contou-me a grande novidade, aquela que está movimentando a sua vida. Além de não fumar: ela está correndo, e adora fazer isto! E faz musculação! Fiquei claramente com pena de mim, que ainda não comecei nada disso, mesmo sabendo que preciso muito. A lei da gravidade nunca se mostrou tão evidente como depois dos sessenta e tantos...
Ela não poupou comentários de como se sente bem e disse ser MARAVILHOSO correr. A uma altura da conversa convidou-me para correr com ela, e mais, disse que me leva pela mão, numa clara manifestação de carinho e espontaneidade. Tive a sensação de ver as endorfinas da minha amiga falando comigo.
Como era de esperar, dei um jeito de me sabotar, coisa que sempre faço quando se trata do quesito exercício físico. Mas, acho que tenho conserto. Acredito em mim. Vou conseguir. Se consigo não fumar, consigo qualquer coisa. Minha amiga terá companhia! Um dia... A lei da gravidade é inexorável! Putz!