Bebidas açucaradas são presença constante na alimentação de adolescentes

Medicina & Saúde - A pesquisa indica que 23% do volume total de líquidos ingeridos por um adolescente de 11 a 17 anos são bebidas carbonatadas.

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As crianças e os adolescentes brasileiros estão trocando o consumo de água e leite por bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos industrializados ou em pó, aumentando consideravelmente os casos de obesidade infantil.

Dados do estudo “Padrões de ingestão de fluidos: um estudo epidemiológico de crianças e adolescentes no Brasil”, que incluiu 831 crianças e adolescentes de ambos os gêneros com idades entre 3 e 17 anos e residentes em cinco cidades brasileiras: São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Recife, publicado no BMC Public Health, mostram que na média geral, as crianças e os adolescentes consomem cerca de 21 quilos de açúcar por ano só considerando as bebidas.

A pesquisa indica ainda que 23% do volume total de líquidos ingeridos por um adolescente de 11 a 17 anos são bebidas carbonatadas (refrigerantes), contra 16% de ingestão de leite e 34%, de água. No total, o estudo revelou que adolescentes desta faixa etária ingerem cerca de 26 quilos de açúcar por ano com as bebidas - quase 45% a mais do que ele poderia consumir no período (18 quilos), considerando o açúcar presente em todo tipo de alimento, não apenas nas bebidas.

O Ministério da Saúde considera a obesidade infantil uma epidemia. Os dados mais recentes (referentes a 2009) indicam que uma em cada três crianças brasileiras entre 5 e 9 anos está acima do peso ou obesa.

e� � gr�� ��x lacionada a próteses dentárias mal adaptadas, refluxo gastroesofágico grave e após longos períodos de entubação. Pessoas com problemas neurológicos frequentemente apresentam dificuldades na deglutição.

 

O fonoaudiólogo faz a reabilitação da função da deglutição. Na fonoterapia, estes pacientes são submetidos a exercícios para adequar a musculatura orofacial visando melhorar o controle, a força, a coordenação da musculatura envolvida no ato de engolir os alimentos, e quando necessário, sofrem a restrição do consumo de algumas consistências alimentares, sendo a consistência líquida, frequentemente, a que mais causa dificuldades.

Importante ressaltar que a Disfagia não é uma doença, mas sim um sintoma muito comum do envelhecimento das estruturas orais ou de diversas patologias de base neurológica, sendo imprescindível a avaliação médica e o posterior encaminhamento para a terapia fonoaudiológica. Disfagias não tratadas precocemente podem ocasionar pneumonias por aspiração de resíduos alimentares. Já o tratamento precoce e efetivo pelo fonoaudiólogo, evita ou retarda o uso de vias alternativas de alimentação, como a sonda nasogástrica e gastrostomia, trazendo maior qualidade e segurança na alimentação.

O trabalho com a Disfagia é multiprofissional envolvendo médicos, enfermeiros, nutricionistas e o fonoaudiólogo. É na fonoterapia que se realiza o prognóstico e a reabilitação, evitando maiores complicações e auxiliando no prazer alimentar e social do indivíduo, melhorando muito a sua saúde e qualidade de vida.

Se você se identificou com os dados acima relatados ou conhece alguém com esta dificuldade procure um médico e tenha os seguintes cuidados durante a alimentação:

- alimente-se sempre sentado;

- coma sem pressa, devagar;

- tome os líquidos em pequenos goles;

- mantenha a prótese dentária sempre bem adaptada.

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