Diante dos avanços da tecnologia, a cirurgia robótica surgiu como uma boa alternativa. Diferentemente das cirurgias convencionais, esta técnica é menos invasiva, o que diminui a dor e o desconforto no pós-operatório. Além disso, a duração dos procedimentos e a permanência do paciente no hospital é bem menor.
Entretanto, a FDA (agência norte-americana que regula remédios e aparelhos médicos) está investigando este tipo de procedimento, realizado com o equipamento Da Vinci, após aumento do número de relatos de problemas em cirurgias robóticas.
As notificações recebidas pela agência incluem cinco mortes desde o ano passado que podem estar ligadas a esse tipo de cirurgia. Em uma operação para retirar o útero, uma mulher morreu, em 2012, porque o robô, controlado pelo cirurgião, cortou acidentalmente um vaso sanguíneo.
Em outro caso, um braço robótico não queria desgrudar do tecido em uma cirurgia de intestino, forçando os médicos a desligar o robô para que as pinças se abrissem. Em 2012, o equipamento foi usado em quase 370 mil cirurgias, três vezes mais do que em 2008.
O aparelho Da Vinci Surgical System oferece tratamento para diversos procedimentos, como, urológicos, ginecológicos, cirurgias no aparelho digestivo, cabeça, pescoço, tórax e cardíacas. A técnica chegou ao Brasil em 2008, mas possui alto custo, o que dificulta a disseminação do uso do aparelho em diversos hospitais.