Após grandes períodos de emagrecimento ou alternância de ganho e perda de peso, é usual que ocorra uma flacidez da parte interna das coxas. Isso acontece devido ao excesso de pele formado pelo estiramento da derme durante o período de sobrepeso. Pelo fato de a pele interna da coxa relativamente fina, ela não contrai o suficiente após a perda de peso, o que faz com que o local fique com esse excesso de pele. A dermolipectomia de coxas tem como objetivo retirar o excesso de pele, proporcionando um contorno da coxa mais natural e menos flácido.
“Para as mulheres que se sentem inseguras ao usar mini-saias, vestidos ou shorts depois de perderem uma grande quantidade de peso, a dermolipectomia das coxas é uma solução viável”, comenta o médico Alderson Luiz Pacheco, cirurgião plástico de Curitiba. A cirurgia, também conhecida como ‘lifting de coxas’, consiste na retirada de gordura e pele em excesso desta região do corpo.
O especialista lembra que nem sempre a lipoaspiração é a melhor solução para pessoas que possuem as pernas grossas e se incomodam com isso. “Quando existe, além de excesso de gordura, excesso de pele na região das coxas, o procedimento mais indicado é a dermolipectomia das coxas, pois a lipoaspiração trata somente da gordura”, ressalta Pacheco, porém, o procedimento pode ser associado à lipoaspiração, o que pode garantir um melhor contorno corporal.
Como já dito anteriormente, a cirurgia indicada especialmente para pacientes que sofreram grande e rápido emagrecimento – após uma cirurgia bariátrica, por exemplo – e também para pacientes que se sentem inseguros com sua aparência devido ao excesso de flacidez, resultante do processo de envelhecimento.
O especialista lembre que a dermolipectomia não deve ser considerada como tratamento de obesidade, ou substituto de dietas e exercícios físicos, mas sim uma aliada para o bem estar e a reconquista da autoestima do paciente.
O pré-operatório do procedimento é igual a qualquer outra cirurgia, e consiste na realização de todos os exames laboratoriais prescritos pelo médico, na suspensão de medicamentos anticoagulantes e na em evitar fumar cigarros ou beber bebidas alcoólicas nos dias que precedem a cirurgia. “Além disso, para se obter os resultados desejados, que devem ser discutidos de antemão com o médico responsável, é preciso que o paciente siga de forma correta as recomendações pós-operatórias”, exalta Pacheco.
Durante o pós-operatório podem ocorrer inchaços e a aparição de áreas avermelhadas, mas esses sintomas desaparecem em alguns dias. Deve-se evitar o excesso de movimentos, principalmente abrir muito as pernas, já que a cicatriz fica próxima à virilha e será forçada nestes casos. É obrigatório o uso de cinta cirúrgica por, pelo menos, um mês, e durante esse mesmo período, deve-se evitar esforço físico e carregamento de peso. O retorno às atividades habituais ocorre entre duas e três semanas. “O resultado definitivo da cirurgia é atingido após seis meses, o período necessário para a acomodação dos tecidos e amadurecimento da cicatriz” conclui Pacheco.