Um dos mais potentes ativos clareadores de manchas de pele do mercado, a hidroquinona, vai ter de sair de cena – pelo menos quando se trata da fórmula dos cosméticos de venda livre (não manipulados).
Nos últimos anos, médicos e pesquisadores do mundo inteiro observaram diversos efeitos colaterais paralelos ao benefício de clareamento, o que levou alguns países a proibirem o seu uso em cosméticos, como é o caso do Japão e Estados Unidos.
No Mercosul, a suspensão da hidroquinona na composição dos cosméticos de varejo já é consenso, segundo a área técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e vai ser incorporada pelos países do bloco. De qualquer forma, hoje o órgão fiscalizador já não aceita os pedidos de registro com esta substância. Nas versões manipuladas, o ativo continua liberado, desde que com receita médica.
Mais produtos suspensos
A Anvisa suspendeu, ainda em agosto, por falta de registro, três medicamentos, um chá, dois cosméticos, produtos de limpeza, uma muleta e dois produtos anunciados como inibidores de apetite.
A suspensão do produto Chá da Vida e Chá Diet, bem como de todos os produtos fabricados pela empresa Primavera Comércio Produtos Medicamentos Naturais Ltda se deve a ausência de registro dos produtos e da Autorização de Funcionamento (AFE) da indústria perante a Agência.
O cosmético de tratamento de queratina Boost K Hair, marca EM2H Cosmetics, bem como todos os produtos fabricados pela Boost K Hair, também foram suspensos por não possuírem registro e a empresa não ter autorização de funcionamento concedida pela Anvisa.
A água sanitária Faixa Ouro e os desinfetantes Mult Branko e Eucalipto Mult Branko fabricados pela empresa Indústria Química Lynhagem deverá ter todos os produtos saneantes recolhidos. A medida se deve a comprovação de fabricação e comercialização dos produtos sem registro ou notificação na Anvisa.
Os produtos Composto Vegetal Emagrecedor Porangaba e Glucomannan Inibidor de Apetite, ambos da marca BioAmazon, também foram suspensos.